De doces dissociações psíquicas,
de serenas alucinações,
de Sonhos …
de Paixão …
” (1)

Ou simplesmente pelo prazer de ouvir; de sentir; de deixar fluir. Em “Nascituro”, o objectivo da banda algarvia parece ser muito claro: Fazer boas canções cantadas em português. E nisso, “Nascituro” é mais do que uma aposta ganha.
Mas é mais do que isso. O que o quinteto de Olhão nos oferece são meia-dúzia de canções excelentemente pensadas; cantadas; tocadas. Bem cravadas no coração do pop-rock nacional, estas são canções com uma vontade enorme de voar. De se libertarem da solidão e de se darem a conhecer ao mundo. Elas, eles e o mundo, assim o merecem. É mel para o nosso gosto, a forma como cada arranjo nos envolve os tímpanos com construções melódicas cativantes, sem nunca afrouxarem ou caírem no óbvio. Um imaginário colorido por fortes e densas paixões.
Quatro anos passados sobre o Agosto de 2005, data da formação do grupo, Davide Anjos (guitarra acústica, guitarra eléctrica e voz , João Baptista (guitarra Eléctrica e voz , Nuno Campos (teclado), Paulo Ferreirim (baixo) e Manuel Ramires (bateria – entretanto, substituído por Filipe Cabeçadas), editam um disco com dois pontos negativos apenas. Sabe a pouco e termina depressa.
Um dos melhores do pop-rock nacional de 2009; obviamente.

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capa de Nascituro
“Nascituro” – oLUDO (Edição de Autor, 2009)

01 Ao virar da página
02 Espelhos partidos
03 Deus bossa
04 A minha grande culpa
05 Sofá velho
06 Cordas presas

género: rock
sítio sítio

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.

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