Sexta-feira de assombro…numa noite de calçada molhada.
Há coisas que o mundo tem de saber e que o país, lentamente, vai sabendo…felizmente para todos, diria.
Decisivamente, há coisas que as pessoas, mais comuns, menos comuns, todas, têm de perceber e sentir ao vivo; emerge numa espécie de comunhão, manto fantasma de cenários perdido por aqui e além feitos de música, simples, imagética, incrivelmente estimulante. Se em disco a experiência é luminosa, ao vivo, a dupla composta por Tó Trips e Pedro V. Gonçalves é simplesmente superior. Pessoal, profissional, sensorial – experiência de todo imperdível. Foi anteontem no Maxime e repetiu-se ontem, no mesmo especial e histórico espaço de entretenimento lisboeta.
Preenchido em parte com uma apresentação do “Vol 2: Quando a Alma não é Pequena”, prolongamento mais que natural do magnífico “VOL.1” de 2004, o espectáculo de anteontem foi ‘apenas’ enorme, quente, absoluto, com um Maxime a abarrotar e pronto para uma experiência sonora única: Dead Combo live…
Grande e sem pressas, o espectáculo de sexta-feira dividiu-se em duas partes – sim, com intervalo e tudo: uma primeira apenas com o duo em palco, onde desfilaram quase dezena e meia de temas dos dois álbuns e uma segunda, já na companhia de vários amigos e em formato quinteto (Peixe na guitarra , Sérgio Nascimento nas percussão e João Cardoso nas teclas).
O resto que também é o principal de tudo, foi magia: na primeira parte, entre Leone e Tarantino com Mr. Eastwood a olhar o Tejo, o diálogo habitual e fulminante ora entre as duas guitarras ora entre a guitarra feita de pancada de Tó Trips e o contrabaixo de Pedro V. Gonçalves; na segunda parte, numa outra forma, menos convencional – em Dead Combo, entenda-se, com um excitante set disparado em jeito de Jam e finalizado com o electricamente compensador “Peixe Fora D’Água” (escondido no álbum). Em resumo, o concerto de anteontem foi a confirmação do brilhantismo musical – estético, globalmente – de um dos mais originais projectos da nova música portuguesa – se não, o mais…
No final, espaço para o fatal e duplo encore , com uma sala obviamente rendida à qualidade, simpatia e humildade dos artistas.
Grande noite…
Há coisas que o mundo tem de saber e que o país, lentamente, vai sabendo…felizmente para todos, diria.
Decisivamente, há coisas que as pessoas, mais comuns, menos comuns, todas, têm de perceber e sentir ao vivo; emerge numa espécie de comunhão, manto fantasma de cenários perdido por aqui e além feitos de música, simples, imagética, incrivelmente estimulante. Se em disco a experiência é luminosa, ao vivo, a dupla composta por Tó Trips e Pedro V. Gonçalves é simplesmente superior. Pessoal, profissional, sensorial – experiência de todo imperdível. Foi anteontem no Maxime e repetiu-se ontem, no mesmo especial e histórico espaço de entretenimento lisboeta.
Preenchido em parte com uma apresentação do “Vol 2: Quando a Alma não é Pequena”, prolongamento mais que natural do magnífico “VOL.1” de 2004, o espectáculo de anteontem foi ‘apenas’ enorme, quente, absoluto, com um Maxime a abarrotar e pronto para uma experiência sonora única: Dead Combo live…
Grande e sem pressas, o espectáculo de sexta-feira dividiu-se em duas partes – sim, com intervalo e tudo: uma primeira apenas com o duo em palco, onde desfilaram quase dezena e meia de temas dos dois álbuns e uma segunda, já na companhia de vários amigos e em formato quinteto (Peixe na guitarra , Sérgio Nascimento nas percussão e João Cardoso nas teclas).
O resto que também é o principal de tudo, foi magia: na primeira parte, entre Leone e Tarantino com Mr. Eastwood a olhar o Tejo, o diálogo habitual e fulminante ora entre as duas guitarras ora entre a guitarra feita de pancada de Tó Trips e o contrabaixo de Pedro V. Gonçalves; na segunda parte, numa outra forma, menos convencional – em Dead Combo, entenda-se, com um excitante set disparado em jeito de Jam e finalizado com o electricamente compensador “Peixe Fora D’Água” (escondido no álbum). Em resumo, o concerto de anteontem foi a confirmação do brilhantismo musical – estético, globalmente – de um dos mais originais projectos da nova música portuguesa – se não, o mais…
No final, espaço para o fatal e duplo encore , com uma sala obviamente rendida à qualidade, simpatia e humildade dos artistas.
Grande noite…
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deadcombo.blogspot.com