Lisboa, 25 de Fevereiro de 2006.
The Weatherman no Bar Lounge ou à procura de um hype ao vivo pelo Cais…poderia ser o título de uma tarefa não resolvida…ontem, de todo. Efectivamente, ontem, no acolhedor e resguardado Bar Lounge, não foi possível sentir – ainda – em toda a sua magnitude, o poder envolvente de “Cruisin’ Alaska”. Quente. Doce como é.
Ontem, sentiu-se no Lounge à apresentação de “Cruisin’ Alaska”, o excelente disco de estreia de The Weatherman, este, numa ‘versão’ reduzida a trio de guitarra com o próprio Alexandre Monteiro – o homem do tempo, guitarra eléctrica (André Tentúgal) e baixo (Rui Valentim). O facto é que com esta, ontem, o homem do tempo serviu-nos como que um curto prazer de sabor a aperitivo. O sabor de algo bom – às vezes muito bom – que apenas visa anteceder algo de muito melhor ainda – presumo que o dia 23 de Março na ZDB seja o momento certo para o prato principal – aposto.
Ontem, ouviram-se as mesmas e belíssimas canções pop de “Cruisin’ Alaska”, de cores e sabores diversos, sempre prezenteiras, mas despidas de todo o conforto que as percussões, os teclados e restantes programações lhes conferem em disco. As mesmas e belíssimas canções pop algo despojadas de toda aquela dinâmica melódica, daquela áurea de pop alternativa, até experimantal, mas sempre pop sem dúvida – de grande sensibilidade e beleza. Com a ‘versão’ trio, um tal Weatherman mais rústico, deu para perceber e isso sim, desde logo, toda a importância – centralidade mesmo – que o jogo de vozes entrecruzadas tem no projecto The Weatherman.
Mas ontem, foi mais cru, mais vazio de intensidade sonora – ainda que a dramática se mantenha – e serviu em boa medida para indiciar em palco que a música de The Weatherman é uma das últimas – e raras – maravilhas da pop nacional, criadas com doses de bom gosto e competência verdadeiramente assinaláveis. Indiciar, disse bem, muita da originalidade que envolve a construção musical de “Cruisin’ Alaska” ficou bem guardada lá para os lados de Gaia…a dinâmica do verbo, da composição, essas, andaram pelo Cais…e aconselham-se…
Para o fim, quase uma hora depois e corrido boa parte do álbum, estava guardado o single “People Get Lazy” e “In Front of Me”. O espectáculo não terminaria sem a enérgica repetição de“If You Only Have One Wish”.
Agora, venha o prato principal que o aperitivo está tomado…
The Weatherman no Bar Lounge ou à procura de um hype ao vivo pelo Cais…poderia ser o título de uma tarefa não resolvida…ontem, de todo. Efectivamente, ontem, no acolhedor e resguardado Bar Lounge, não foi possível sentir – ainda – em toda a sua magnitude, o poder envolvente de “Cruisin’ Alaska”. Quente. Doce como é.
Ontem, sentiu-se no Lounge à apresentação de “Cruisin’ Alaska”, o excelente disco de estreia de The Weatherman, este, numa ‘versão’ reduzida a trio de guitarra com o próprio Alexandre Monteiro – o homem do tempo, guitarra eléctrica (André Tentúgal) e baixo (Rui Valentim). O facto é que com esta, ontem, o homem do tempo serviu-nos como que um curto prazer de sabor a aperitivo. O sabor de algo bom – às vezes muito bom – que apenas visa anteceder algo de muito melhor ainda – presumo que o dia 23 de Março na ZDB seja o momento certo para o prato principal – aposto.
Ontem, ouviram-se as mesmas e belíssimas canções pop de “Cruisin’ Alaska”, de cores e sabores diversos, sempre prezenteiras, mas despidas de todo o conforto que as percussões, os teclados e restantes programações lhes conferem em disco. As mesmas e belíssimas canções pop algo despojadas de toda aquela dinâmica melódica, daquela áurea de pop alternativa, até experimantal, mas sempre pop sem dúvida – de grande sensibilidade e beleza. Com a ‘versão’ trio, um tal Weatherman mais rústico, deu para perceber e isso sim, desde logo, toda a importância – centralidade mesmo – que o jogo de vozes entrecruzadas tem no projecto The Weatherman.
Mas ontem, foi mais cru, mais vazio de intensidade sonora – ainda que a dramática se mantenha – e serviu em boa medida para indiciar em palco que a música de The Weatherman é uma das últimas – e raras – maravilhas da pop nacional, criadas com doses de bom gosto e competência verdadeiramente assinaláveis. Indiciar, disse bem, muita da originalidade que envolve a construção musical de “Cruisin’ Alaska” ficou bem guardada lá para os lados de Gaia…a dinâmica do verbo, da composição, essas, andaram pelo Cais…e aconselham-se…
Para o fim, quase uma hora depois e corrido boa parte do álbum, estava guardado o single “People Get Lazy” e “In Front of Me”. O espectáculo não terminaria sem a enérgica repetição de“If You Only Have One Wish”.
Agora, venha o prato principal que o aperitivo está tomado…