Algum tempo depois, de novo com os Smartini; o novo registo chama-se “Liquid Peace”:

O que mudou dos smartini de “Sugar Train” de 2007 para os smartini de “Liquid Peace” de 2016?
Muito e nada. Somos os mesmos quatro elementos de sempre que vão mantendo as mesmas influências, apesar de sermos permeáveis às sonoridades que vão surgindo no panorama musical. A diferença reside essencialmente no facto deste trabalho refletir mais aquilo que somos. “Sugar Train” teve um trabalho de produção elaborado e apesar da boa crítica, nunca conseguiu demonstrar aquilo que pretendíamos transmitir. Isso deixou algum desconforto na banda. Neste ponto, “Liquid Peace” apresenta uma sonoridade idêntica ao que somos ao vivo e no nosso constructo do que idealizamos como banda.

Que sensações esperam que as pessoas retirem da audição do vosso novo disco, “Liquid Peace”?
Pensamos que pela nossa sonoridade e talvez pelo conteúdo das letras possamos apresentar algo de diferente. Os quatro temas que compõe o EP, desenham para nós um conjunto de emoções, afetos, paisagens e momentos díspares. Esperamos assim que as pessoas retirem do nosso som aquilo que o momento lhes disser e que possam ser transportados para um lugar provido de sensações.

O que podemos esperar dos smartini nos próximos tempos?
Nesta fase vamos tentar promover o EP e agendar concertos pelo país. Ao longo deste tempo, também tentar explorar alguns projetos e sons que fomos acumulando no nosso arquivo para poder construir mais temas que possam constituir um novo registo discográfico.

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By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.