Nascer, nascer, já nasceu a 27 de Outubro!
É uma nova editora portuense; chama-se Schizzofrenik Records e tem disponível para bel prazer de quem assim o desejar, uma amostra interessante do seu catálogo. A iniciativa chama-se Self-Service Musical e nela são oferecidos downloads gratuitos de todos os projectos a editar nos próximos tempos pela novel editora. Sob a liderança de João Dorminsky – ele próprio músico do catálogo, a Schizzofrenik Records disponibiliza nesta iniciativa, temas de Pi – com uma tripla edição prevista para Janeiro de 2008, Adamastor, SSS, Black Bambi e Punk Androids – enquanto se esperam ainda novidades dos Tigre Deficiente.
Para ter acesso gratuito aos temas, basta uma inscrição na mailing list da editora e aguardar por novidades.
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Os três cantos de Adamastor foram a injecção de adrenalina perfeita para um cansativo fim de domingo. Dizem que “é música para monstros, feita por monstros“; se isso é verdade, o que não me parece, os monstros em causa são João Dorminsky na bateria e João Soares na guitarra, a dupla nortenha que nos oferece três temas num ritmo cavalgante, duro e impetuoso. Não é preciso dizer muito mais, pois não?
Porventura a mais completa das propostas; e mais aguardada…
Pi ou apenas j. (a.k.a. João Dorminsky), apresenta-nos aqui uma tripla edição a sair em 2008. Basicamente, falamos de uma obra que se iniciou em 2001, com “Yi”, continuou em 2002 com “Q~td (…)” e terminou em 2003 com “Portfolio”. É isso que Pi nos oferece; um portfolio da sua obra, de matriz electrónica – naturalmente, mas com forte peso de uma matriz exploradora, cruzadora de técnicas e influências diversas. Se “Portfolio” parece bem experimental, já “Q~td (…)” é mais disperso, de batida forte, experimental, acabando mesmo num registo mais étnico. Em “Yi”, é uma raiz mais electro, às vezes até ambiental, que se impõe – no fim. Tudo numa espécie de deambulação esquizofrénica; numa viagem por tantos cenários.
Quase sem rumo definido, apenas pelo prazer de experimentar.
Foi de todas as experiências, aquela que me deixou mais…absorvido; “A God with Long Hair” deixou-me assim. Não tanto pela ideia geral da proposta, um rock electrónico com alguma vontade experimental, mas mais pela sua especificidade; melhor, pelos pequenos pormenores que lhe dão cor. Eis o mundo de Miguel Bonneville; a compasso, contrastante, de uma electrónica dissonante com picos industrias – “Motel Hotel”; enfim, interessante.
Também de matriz electrónica, Punk Androids é de todas as propostas a mais pesada. Com um peso industrial, Punk Androids vive de um cruzamento sui generis, quase ténue, com outras formas de género e estilo. Estranho cruzamento este, quando se pica o Jazz em “We Search the Light”, ou se desvenda uma personalidade Metal em “Yeah, and So On…”; quase sempre numa espécie de cacofonia electro-industrial. Ou seja, a seguir…
Sobram os dois temas de Sarcastic Sound System (SSS), uma proposta baseada em batidas fortes, num apelo inapelável ao movimento corporal; bem no coração de uma electrónica mais techno. A solução é simples; numa frente psicadélica, tipo ideário progressivo, SSS apela ao corpo, ao balanço, ao suor em bica. Minimalmente forte, minimalmente agitado.
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