Chama-se “Empty Space” (Rastilho Records, 2011) e é o mais recente disco dos bracarenses Utter. Hoje, o Verão é com os Utter, mais concretamente, com o baixista André Costa:
Porquê e como nasceu o nome Utter?
UTTER (total, completo, absoluto, extremo) foi a palavra inglesa escolhida pela banda para traduzir o conceito estético e artístico que procuramos atingir e transmitir na música que fazemos. Desde as influências de cada um, idades, experiências, tudo se concretiza neste adjectivo.
O que move os Utter?
Existe uma série de factores essenciais. A nossa paixão pela música e a vontade de tocar foi o que nos uniu. Posteriormente criou-se uma relação entre todos os elementos da banda que é um dos factores-chave. Todos possuímos personalidades fortes, todos temos as nossas ideias e teorias, e quando juntamos tudo, sentimos algo inexplicável e muito genuíno que nos dá força para continuar.
Um adjectivo que vos caracterize como banda?
Utter. Para quê outro?
Numa frase apenas, como caracterizam o novo disco?
O álbum “Empty Space” é fruto de toda uma aprendizagem e representa um novo ciclo.
Se tivessem de escolher a faixa que melhor encarna o ‘espírito’ dos Utter, qual escolheriam? E porquê?
Empty Space, sem dúvida. Foi das primeiras músicas a serem compostas, servindo portanto de ponte com o álbum anterior. As harmonias do teclado, as distorções da guitarra, o corpo do baixo e os ritmos musculosos da bateria, a melodia do João, as paragens e explosões, tudo isto espelha a nossa fusão como banda.
Apontem duas razões para ouvir – quiçá comprar – o vosso novo disco?
A primeira razão é que é sempre bom ouvir e conhecer novas bandas. Podemos também referir que a nossa música traduz-se numa fusão de estilos, com influências que vão dos Sigur Rós, Depeche Mode, Dead Can Dance, U2, Pink Floyd, aos Radiohead, levando o ouvinte para espaços e paisagens novos e distintos.
Querem propor um disco da música portuguesa que vos tenha agradado nos últimos tempos – o vosso não vale?
Deixamos então uma proposta para ouvir um álbum de uma grande banda portuguesa. ‘Casa ocupada’ dos Linda Martini é, sem dúvida, um disco a reter.
Para os Utter a Internet é…
Uma arma poderosa. A internet é o meio de conexão com todos. Desde os fãs aos promotores, às próprias entrevistas, a internet é um grande instrumento de trabalho.
Há quem insista que o rock morreu.Morreu ou não?
Com o passar do tempo e a descoberta de novos sub estilos, alguns valores originais do rock foram-se dissipando, naturalmente. Mas cada caso é um caso. O Angus Young continua a ser ele próprio, tal como muitos. E isso é o mais importante, sermos nós próprios e sentirmos o que tocamos.
Como vai ser o resto do Verão para os Utter?
Com as férias já passadas, os Utter têm muito trabalho até setembro. Do palco à Internet, felizmente há muito para fazer. Hà pouco tempo começamos a trabalhar com uma nova e fantástica equipa, que irá colaborar numa série de concertos, já a partir de Setembro. Se nos quiserem ver tocar já este verão passem no Barco Rock Fest, em Guimarães. Estaremos lá no dia 27, juntamente com Katatonia.
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Talvez mas no MySpace e no facebook assumem-se sempre como bracarenses…talvez se queiram referir ao distrito.
Acho que os Utter são de Vila Nova de Famalicão (segundo informações de um dos membros).
:)