Genericamente, é uma áudio-novela e respetiva banda-sonora. Ou, por outras palavras, a mais recente loucura de David Bruno. E já...
“Tarab” – Danças Ocultas
Rui DinisDepois do fantástico álbum “Pulsar” (CNM), já datado de 2004, os Danças Ocultas regressaram em 2009 com mais um disco de superior qualidade. É um regresso à raiz, ao poder total do instrumento. Não sendo uma surpresa a capacidade melodiosa do quarteto, a sua música é também emotiva, é intensa, é sensível. Mexe connosco; mexe com a nossa imaginação. De harmonias cativantes, os 10 temas de “Tarab” são também a expressão em disco do novo espectáculo ao vivo do quarteto de concertinas formado por Artur Fernandes, Filipe Cal, Filipe Ricardo e Francisco Miguel. São a expressão da originalidade de sempre dos Danças Ocultas. Uma originalidade marcada pela astúcia, pela inteligência transformadora de uma sonoridade que tem tanto de tradicional como de contemporânea. As Danças Ocultas são a expressão máxima de um modernismo que se eleva energicamente sobre o que um dia foi apenas popular. Sensibilidade e bom senso; luz e equilíbrio.
“Tarab” é coisa para sentir; serenamente; apaixonadamente.
“Tarab” – Danças Ocultas (Numérica, 2009)
01 Héptimo
02 O Diabo Tocador
03 luzAzul
04 Fábula
05 Rumor
06 Tarab
07 Pulsão
08 Abrigo
09 Esse Olhar
10 Aragem
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