Há improvisos no Parque. Parque é um projecto do artista intermédia Ricardo Jacinto. E “Earworm Versions” (Shhpuma, 2013) é a expressão em disco da performance-instalação que o artista apresentou ao público em 2008, na Culturgest.

“(…) A música contida neste álbum corresponde aos preceitos da improvisação estruturada num contexto electroacústico, focando-se principalmente no uso de texturas sonoras, alcançadas pelas três instalações-instrumentais construídas por Jacinto especificamente para este projecto. No Parque, músicos e público habitam pequenos dispositivos arquitectónicos utilizados para manipular som e luz, reflectindo a interacção destes com o espaço – neste aspecto beneficiando também de um software interactivo desenhado por André Sier.
E porque esta música é, inevitavelmente, parte de um complexo sinestésico, sendo o seu autor um manipulador reconhecido dos factores de percepção, estarão disponíveis em www.ricardojacinto.com, um conjunto de vídeos (editados por Nuno Ribeiro) das três peças aqui registadas, esclarecendo o lado imagético deste projecto.
Esta é, assim, uma edição que há muito urgia fazer. Ei-la finalmente, com a superior qualidade que seria de esperar.” (nota se imprensa)

Com Ricardo Jacinto, ocupado com o violoncelo e a percussão, estão também Nuno Torres (saxofone alto), João Pinheiro (vibrafone e percussão), Dino Récio (percussão), Nuno Morão (melódica e percussão) e André Sier (electrónicas). Interessante peça. {IMPROVISADA | EXPERIMENTAL | OUVIR}

parque

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.