“do Lat. collectivuadj.,
que abrange muitas coisas ou pessoas;
que pertence a várias pessoas;” (1)
Que abrange muitas coisas ou pessoas, muitas formas, energias, muitos estados de alma; que pertence a várias pessoas, a muitas, a todas.
Lê-se na apresentação, que este é um “colectivo multicultural, de geometria variável, em improvisação modal, a cruzar e estilhaçar sensibilidades em géneros tão díspares quanto o rock, o jazz, a contemporânea e a latina.” (1). Ouvido o resultado, a música, é ainda muito mais interessante e profundo do que aquilo que as palavras deixam transparecer; numa sensação de estranheza a pairar no ar – boa. É num caminhar pelo limbo, entre o classicismo contemporâneo do arranjo, mais consensual, e o experimental e mais improvisado, que o grupo de Norberto Lobo – guitarra eléctrica, Nuno Pessoa – bateria, Ian Carlo Mendoza – percussão, Pedro Castanheira – piano – e Pietro Casella baixo, se movimenta sem destino. É neste equilíbrio ténue, beijando vários estilos e géneros, em controlado desvairo, que o Colectivo Páscoa nos agarra…com força.
A ouvir; já.
O grupo vai estar hoje, na Galeria Zé dos Bois, num espectáculo dividido com o Projecto Almagreira.
Ouvir alguns sons do Colectivo Páscoa.
Jazz/Rock/Experimental
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