Num olhar singelo, belo, profundo…
“Apontamento” é mais que um resumo ou um esboço mal alinhado, “Apontamento” é um disco construído com maturidade. Um disco cheio, completo. Já conhecíamos – bem – a presença firme de uma Margarida Pinto a dar voz a uns seguríssimos Coldfinger, o que não conhecíamos ainda, é a extraordinária versatilidade da cantora (enquanto artista completa), agora a fazê-lo brilhantemente na língua de Camões. Metricamente, absoluta…
Quase sempre a deambular por entre um espírito jazz, “Apontamento” é desde logo um disco pessoal, não se podendo obviamente ignorar todas as outras participações no disco – ricas participações, este é marcadamente o resultado de uma certa forma muito pessoal de colorir as palavras e criar um pop de linhas bem jazzy e em português.
As palavras são medidas, bem medidas, quase sempre da autoria da própria, algumas vezes em parceria com a outra face dos Coldfinger, Miguel Cardona, outras vezes a partir de poemas de Fernando Pessoa ou do seu heterónimo Álvaro de Campos. João Pedro Coimbra e Puto P deram uma ajuda.
A música…corre imperturbável, coerente como e com tudo o resto. Músicos como Gui (saxofone), Pedro Gonçalves (contrabaixo), Sérgio Nascimento, Nuno Pessoa (bateria) e, obviamente, Miguel Cardona (guitarras, baixos, programações), são a garantia de um tal colorido que as palavras recebem sem pestanejar.
É um disco feito de sentimentos, emoções, coisas de uma realidade palpável, canções ocupadas pelo brilho de uma voz quente, profunda e doce como a de Margarida Pinto.
“Apontamento” é mais que um resumo ou um esboço mal alinhado, “Apontamento” é um disco construído com maturidade. Um disco cheio, completo. Já conhecíamos – bem – a presença firme de uma Margarida Pinto a dar voz a uns seguríssimos Coldfinger, o que não conhecíamos ainda, é a extraordinária versatilidade da cantora (enquanto artista completa), agora a fazê-lo brilhantemente na língua de Camões. Metricamente, absoluta…
Quase sempre a deambular por entre um espírito jazz, “Apontamento” é desde logo um disco pessoal, não se podendo obviamente ignorar todas as outras participações no disco – ricas participações, este é marcadamente o resultado de uma certa forma muito pessoal de colorir as palavras e criar um pop de linhas bem jazzy e em português.
As palavras são medidas, bem medidas, quase sempre da autoria da própria, algumas vezes em parceria com a outra face dos Coldfinger, Miguel Cardona, outras vezes a partir de poemas de Fernando Pessoa ou do seu heterónimo Álvaro de Campos. João Pedro Coimbra e Puto P deram uma ajuda.
A música…corre imperturbável, coerente como e com tudo o resto. Músicos como Gui (saxofone), Pedro Gonçalves (contrabaixo), Sérgio Nascimento, Nuno Pessoa (bateria) e, obviamente, Miguel Cardona (guitarras, baixos, programações), são a garantia de um tal colorido que as palavras recebem sem pestanejar.
É um disco feito de sentimentos, emoções, coisas de uma realidade palpável, canções ocupadas pelo brilho de uma voz quente, profunda e doce como a de Margarida Pinto.
“Apontamento” – Margarida Pinto (2005/Lisbon City Records/Zona Música)
01 Apontamento
02 Translucido
03 Historia Nr. 1
04 Hey! (Sempre feliz)
05 Lembra-me de nos
06 Na vespera de nao partir nunca…
07 Eu queria ser musico
08 Aviso-te
09 Nao digas nada
10 Hesitacao (em ti)
11 Frio o tempo
12 Estranhos a mesa
13 Um dia, aqui
14 Ficar (cancao de embalar)
www.zonamusica.pt/margaridapinto