Quem presenciou a final do Festival de Corroios’2007, aquela que os The Cynicals venceram e deu origem à gravação deste CD-EP, sabe que o resultado não poderia ter sido outro. Primeiro, porque foram efectivamente os melhores; em segundo, porque foi apenas o culminar de um ano e meio absolutamente dominador, com vitórias nos mais variadíssimos concursos de música moderna (Corroios, COMA, Equalizador LX, Paleão e Palmela, em 2006; mais um segundo no Termómetro 2007).
Em todo o caso, quis o destino que fosse a Junta de Freguesia de Corroios a apadrinhar a estreia em disco destes cínicos conimbricenses. Formados em 2004 e ainda com o carismático JMacías na voz (seguiria um rumo diferente ainda em 2008), mas também com JRebola na guitarra e voz, Cami na guitarra e nos coros, João Baptista no baixo, Luis Du’Arte no piano, orgão e coros e Richy Gallagher na bateria, os The Cynicals puderam finalmente dar uma pequena imagem do que são – ou eram – em palco. Eram, porque hoje, ainda à procura de um novo vocalista – com JRebola a assegurar esse papel, serão certamente diferentes. Uma imagem ao vivo bastante forte, naturalmente marcada pelo carisma e características performativas do vocalista JMacias. Infelizmente, e tal como noutros casos – lembro-me sempre dos Bunnyranch, nem sempre um disco parece suficiente. Nem sempre se consegue perceber a pura energia rock’n roll que brota de um palco ocupado pelos The Cynicals – o dramatismo. De outra forma, e se são óptimos em disco, dão a ideia que serão sempre melhores ao vivo. O facto é que de uma maneira ou de outra, tal como se pode ler no texto de apresentação do disco, os The Cynicals podem bem ser “a melhor banda de punk rock/cabaret nacional“(1). Era importante este disco existir, essencialmente por ser obrigatório marcar uma época da vida dos The Cynicals. A época de JMacias nos The Cynicals. O resto é arte em forma de som.
O disco foi produzido por Carlos e Luis Cabral & the Cynicals.
Em todo o caso, quis o destino que fosse a Junta de Freguesia de Corroios a apadrinhar a estreia em disco destes cínicos conimbricenses. Formados em 2004 e ainda com o carismático JMacías na voz (seguiria um rumo diferente ainda em 2008), mas também com JRebola na guitarra e voz, Cami na guitarra e nos coros, João Baptista no baixo, Luis Du’Arte no piano, orgão e coros e Richy Gallagher na bateria, os The Cynicals puderam finalmente dar uma pequena imagem do que são – ou eram – em palco. Eram, porque hoje, ainda à procura de um novo vocalista – com JRebola a assegurar esse papel, serão certamente diferentes. Uma imagem ao vivo bastante forte, naturalmente marcada pelo carisma e características performativas do vocalista JMacias. Infelizmente, e tal como noutros casos – lembro-me sempre dos Bunnyranch, nem sempre um disco parece suficiente. Nem sempre se consegue perceber a pura energia rock’n roll que brota de um palco ocupado pelos The Cynicals – o dramatismo. De outra forma, e se são óptimos em disco, dão a ideia que serão sempre melhores ao vivo. O facto é que de uma maneira ou de outra, tal como se pode ler no texto de apresentação do disco, os The Cynicals podem bem ser “a melhor banda de punk rock/cabaret nacional“(1). Era importante este disco existir, essencialmente por ser obrigatório marcar uma época da vida dos The Cynicals. A época de JMacias nos The Cynicals. O resto é arte em forma de som.
O disco foi produzido por Carlos e Luis Cabral & the Cynicals.
“I Didn’t kill Rock and Roll (so it must have been you!)” – The Cynicals (J.F.Corroios, 2008)
01 Nothing wrong
02 You sold my dreams to the government
03 I didn’t kill rock and roll (so it must have been you!)
04 We’re on nitro
05 Angel
Rock/Indie
www.festivaldecorroios.net
www.myspace.com/festivaldecorroios
Nota 5 à tua review. Parabéns Rui.