Não foi fácil o primeiro olhar sobre o segundo disco do projecto Rose Blanket, agora da inteira responsabilidade de Miguel Dias, o seu único compositor. Muito menos para quem conhecia bem o primeiro disco, o homónimo de 2004, “Rose Banket” (Bor Land). Não que este segundo disco seja uma experiência totalmente diferente, mas essencialmente porque é uma experiência tingida de uma forma diferente, numa nova abordagem proporcionada por uma utilização instrumental mais rica e diversificada. Um interessante trabalho realizado pelo próprio Miguel Dias e pelos seus inúmeros convidados – Pedro Oliveira na bateria e percussões; André Simão no baixo; Pedro Amaro no trompete; Bárbara Reis no violino; Miguel Gomes na guitarra. Uma nova abordagem que não elimina nos Rose Blanket a sua faceta mais interior, a tal intensidade intimista que sempre sobressaiu no projecto de Miguel Dias. Nisto, e sendo este um trabalho fortemente instrumental, deve ainda assim ressaltar-se a brilhante participação das vozes convidadas: Ana Deus (Três Tristes Tigres), Petra Pais (Nobody´s Bizness), Francisco Silva (Old Jerusalem) e Ana Figueira (Unplayable Sofa Guitar). Um quarteto que fala por si, provando-o neste “Our Early Balloons”.
Depois, o segundo, o terceiro e os seguintes olhares, desvendam finalmente o quão interessante é o novo trabalho de Miguel Dias, a figura criativa por detrás dos Rose Blanket. Desvendam um verdadeiro ensaio musical, espontâneo e por vezes desconcertante; espontâneo pela estética da sua diversidade, desconcertante pela sua cambiante composição. “Our Early Balloons” é um ensaio sem género definido e essencialmente marcado pelo momento, por um alinhamento harmoniosamente diferenciado e criativo.
Uma forma livre e aberta de se encarar a música; a vida. Genericamente, uma experiência musical sentida. Um belo disco.
Depois, o segundo, o terceiro e os seguintes olhares, desvendam finalmente o quão interessante é o novo trabalho de Miguel Dias, a figura criativa por detrás dos Rose Blanket. Desvendam um verdadeiro ensaio musical, espontâneo e por vezes desconcertante; espontâneo pela estética da sua diversidade, desconcertante pela sua cambiante composição. “Our Early Balloons” é um ensaio sem género definido e essencialmente marcado pelo momento, por um alinhamento harmoniosamente diferenciado e criativo.
Uma forma livre e aberta de se encarar a música; a vida. Genericamente, uma experiência musical sentida. Um belo disco.
“Our Early Balloons” – Rose Blanket (Edição de Autor, 2008)
01 Damaraland
02 Bluesa
03 Rosinha
04 The Painted Bird
05 Locked In
06 Upon A Whirl
07 Romã
08 Les Doigts Mes Doigts
09 The Rolling Cylinder
10 8 Minutes
11 Hermetic Sealed Houses
Pop/Alternativa
[…] em explorar novos sons e as novas sensações que daí advém. Mais vincada no anterior “Our Early Balloons“, esta faceta exploratória não se perde em “Nothing Ahead / Nothing Behind”, […]