“Lylac” prende; surpreende.
Evoluído, “Lylac” deixa perceber facilmente que longe vão os tempos de “Nighttime at the Playgound“, o EP lançado gratuitamente, em 2004, pela netlabel Test Tube. De resto, é absolutamente reconfortante sentir como o novo disco do projecto de Bruno Miguel ocupa com facilidade o espaço disponível, enchendo de prazer quem dele não abdica para respirar; para viver.
Há tempos atrás, dizia que “Lylac” nascia no exacto momento em que a pop se deixava enredar pela extraordinária subtileza de uma electrónica ambiental e experiencial bem gizadas. E aí, a magia acontecia. Acontece mesmo e nem a incrível semelhança de algumas partes vocais com o timbre de Lou Rhodes, vocalista dos Lamb, serve para diminuir o resultado final do trabalho desenvolvido pelos :Paperpcutz neste “Lylac”. Marcado por uma base fortemente electrónica, o que importa aqui ser reforçado é o extraordinário cuidado depositado em todos os arranjos, ao qual se junta um igual cuidado depositado no trabalho de vozes, no timbre e no peso das palavras. Estas, uma responsabilidade quase total da norte-americana Melissa Veras. Ainda no campo das palavras, uma referência especial para os excelentes “Do outro lado do espelho” e “Ultravileta”; excelentes composições com palavras na língua de Camões.
Bom gosto; é o que nos apetece dizer, finda a audição de “Lylac”. Refinada a forma como Bruno Miguel aplica a electrónica num produto pop de feições indie, sem nunca perder alguma da sua veia experimentalista; suave experimentalismo. É este o conceito que faz de “Lylac” uma peça cativante, tal a variedade dos caminhos percorridos pelos seus autores. E assim se percebe algum do reconhecimento internacional já recebido – premiados nos The People’s Music Awards, fruto de um registo feito de melodia, poesia e algum groove, num trabalho de electrónica amplo, minuncioso e eficiente.
“Lylac” foi e é uma aposta da editora canadiana Apegenine Recordings. Uma aposta também nossa.
Evoluído, “Lylac” deixa perceber facilmente que longe vão os tempos de “Nighttime at the Playgound“, o EP lançado gratuitamente, em 2004, pela netlabel Test Tube. De resto, é absolutamente reconfortante sentir como o novo disco do projecto de Bruno Miguel ocupa com facilidade o espaço disponível, enchendo de prazer quem dele não abdica para respirar; para viver.
Há tempos atrás, dizia que “Lylac” nascia no exacto momento em que a pop se deixava enredar pela extraordinária subtileza de uma electrónica ambiental e experiencial bem gizadas. E aí, a magia acontecia. Acontece mesmo e nem a incrível semelhança de algumas partes vocais com o timbre de Lou Rhodes, vocalista dos Lamb, serve para diminuir o resultado final do trabalho desenvolvido pelos :Paperpcutz neste “Lylac”. Marcado por uma base fortemente electrónica, o que importa aqui ser reforçado é o extraordinário cuidado depositado em todos os arranjos, ao qual se junta um igual cuidado depositado no trabalho de vozes, no timbre e no peso das palavras. Estas, uma responsabilidade quase total da norte-americana Melissa Veras. Ainda no campo das palavras, uma referência especial para os excelentes “Do outro lado do espelho” e “Ultravileta”; excelentes composições com palavras na língua de Camões.
Bom gosto; é o que nos apetece dizer, finda a audição de “Lylac”. Refinada a forma como Bruno Miguel aplica a electrónica num produto pop de feições indie, sem nunca perder alguma da sua veia experimentalista; suave experimentalismo. É este o conceito que faz de “Lylac” uma peça cativante, tal a variedade dos caminhos percorridos pelos seus autores. E assim se percebe algum do reconhecimento internacional já recebido – premiados nos The People’s Music Awards, fruto de um registo feito de melodia, poesia e algum groove, num trabalho de electrónica amplo, minuncioso e eficiente.
“Lylac” foi e é uma aposta da editora canadiana Apegenine Recordings. Uma aposta também nossa.
“Lylac” – :papercutz (Apegenine Recordings, 2009)
01 Intro (Start to play)
02 All we have left
03 Hana
04 A secret search
05 Caught in a halo
06 Lylac
07 A way to emerge
08 Broken treasure
09 Do outro lado do espelho
10 Lost boys
11 The gift of self
12 Ultravioleta
13 … is fading
[…] :papercutz de ”The Blur Between Us” são mesmo um caso sério – já o eram em “Lylac” (Apegenine Recordings, 2009), de outra forma. Produzido em parceria com Chris Coady,”The […]
[…] de “Lylac” (Apegenine Recordings, 2009), “The Blur Between Us” é um disco conceptual com […]
[…] Bom gosto; é o que nos apetece dizer, finda a audição de “Lylac”. Refinada a forma como Bruno Miguel aplica a electrónica num produto pop de feições indie, sem nunca perder alguma da sua veia experimentalista; suave experimentalismo.” (a trompa) […]
Mas obrigado à Trompa por nos (o verdadeiro) mostrar talento Português :)))
Apoiado!
Sabe bem ler uma crítica assim a um projecto que na minha opinião tem sido bastante ignorado em Portugal. Dentro da electrónica mais pop feita por cá, considero que Lylac é uma pérola. É uma pena que por falta de divulgação não chegue a mais ouvidos, estou certa que ia ser muito apreciado.