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Foi hoje editado o novo disco dos Um Corpo Estranho, “De Não Ter Tempo”, assim se chama:

“A música de Um Corpo Estranho não é puxada a fórceps, chega desapressadamente, depois de preparado o seu ambiente (…) Até porque De Não Ter Tempo vive de uma escala local: a língua inglesa nunca consegue entrar. É estripada das canções, mantida ao longe, impedida de se aproximar de uma sonoridade que lhe seria, afinal, estranha. Porque tudo aquilo que há de sedutoramente universal nas canções de Um Corpo Estranho é depois amplificado por uma impagável ressonância familiar. A palavra, com a maturidade, deixa-se de facilitismos, quer buscar sentidos e simbolismos, quer a densidade da poesia, já não quer rimar “why” com “cry”, “night” com “light”, “danger” com “stranger” (…) De Não Ter Tempo significa também esse recolhimento. Depois do deslumbramento com o mundo na adolescência, saber virar o olhar para dentro e perceber que não há verdade mais verdadeira do que essoutro mundo, próximo, ao alcance da mão, que conhecemos pela frente e pelo avesso, que está incrustado nos dias e que, ainda assim, se revela sempre como algo maior e explicável.” Nota de Imprensa

O concerto de apresentação está marcado para o próximo dia 21 de Fevereiro (23h30), na Fábrica Braço de Prata (Sala Visconti).

Depois e para terminar, quem melhor se não os próprios para nos falar do seu novo disco. Vai ser um faixa a faixa em áudio e vídeo, preparado pelos próprios. [ROCK ALTERNATIVO | OUVIR]

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.