Chamam-se Ibéria e são um dos regressos mais festejados do ano; Revolution” (Espacial, 2011) é o título do disco. O baixista João Sérgio respondeu ao nosso desafio.
Porquê e como nasceu o nome Iberia?
IBERIA nasceu da cabeça do João Alexandre quando procurávamos o nome definitivo para a banda. Como embrião dos IBERIA, éramos os Asgard, nome mais épico para o som inicial que fazíamos. Procuramos um nome que nos definisse como identidade Lusitana, o nome IBERIA surgiu, é sonante, tem a ver com as nossas raízes (os Celtiberos), gostámos e ficou. Tão simples como isso.
O que move os Iberia?
O Espírito do Rock’n’Roll, sem dúvida. O prazer de tocar, de compor, de mostrar às pessoas que se pode fazer música com alma e com prazer. Isso move-nos, acima de tudo.
Um adjectivo que vos caracterize como banda?
Poderia utilizar muitos. O que me vem de imediato à cabeça é ROCK’N’ROLL.
Numa frase apenas, como caracterizam o novo disco?
Esforço, dedicação, perseverança, suor e lágrimas e uma boa dose massiva de rock’n’roll.
Se tivessem de escolher a faixa que melhor encarna o ‘espírito’ dos Ibéria, qual escolheriam? E porquê?
Muitas são as faixas que podem caracterizar o som mais “típico” dos IBERIA, com as guitarras cruzadas, as melodias nos coros, os refrões chamativos. No entanto entre muitas (é sempre injusto) há um tema que encarna o espírito da banda como mais nenhum outro: Unfaithful Guitars. Outros haveriam, desde o lady in black, Hollywood, Fuck the teacher, Heroes of wastedland, Angel, She devil, Revolution…mas Unfaithful Guitars é “a malha”.
Apontem duas razões para ouvir – quiçá comprar – o vosso novo disco?
Boas canções e uma boa dose de Rock verdadeiro e eficaz.
Querem propor um disco da música portuguesa que vos tenha agradado nos últimos tempos – o vosso não vale?
Agradaram-me vários: Night Eternal dos Moonspell e Abyss Masterpiece dos Heavenwood, são bons exemplos do muito bom que se faz por cá…outros haveriam, mas para mim, foram os que mais me agradaram ultimamente.
Para os Iberia a Internet é…
O mundo aberto pronto a ser utilizado.. bem utilizada é uma arma eficaz…
Há quem insista que o rock morreu. Morreu ou não?
A prova que não morreu é que cada vez mais malta curte rock, cada vez mais jovens descobrem o bom rock clássico e o Hard’n’Heavy, o rock alternativo tem valores indiscutivelmente bons…dizer que o rock morreu é por si só uma aberração! Ele está ai e pronto a re-conquistar o mundo.. Foi dos Blues e do Rock’n’roll que a maior parte da música que existe hoje, foi beber! O Rock nunca há-de morrer…
Como vai ser o resto do Verão para os Iberia?
Vamos continuar a promover o album REVOLUTION, o Video-clip de ANGEL, a tocar ao vivo, e começar a preparar coisas novas. Os IBERIA estão ai para ficar e não vão parar de trabalhar. É esse o nosso espírito, é essa a nossa missão, aquilo a que nos propusemos. Vamos estar por ai, estejam atentos!
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