Chama-se “Elements to Our Desires” (Lovers & Lollypops, 2011) e é o segundo álbum de originais dos vianenses Larkin. Pois bem, são eles os convidados de hoje da rubrica “No Verão com…”.
Porquê e como nasceu o nome Larkin?
Em 2005 tínhamos o projecto pronto para a estrada mas não tínhamos nome, e o Ivo andava a ler o poeta Inglês Philip Larkin e como queríamos um nome para a banda que não tivesse nenhum significado ele sugeriu Larkin. Acrescento que o Ivo é quem escreve as letras e que há trechos líricos próximos aos do escritor talvez devido a uma percepção idêntica como os dois observam o mundo, presumo que tenham um processo cognitivo semelhante.
O que move os Larkin?
Atitude e desejos de escrever música para posteriormente serem apresentadas nos palcos sob intensidades e sinergias.
Um adjectivo que vos caracterize como banda?
Imprevisível.
Numa frase apenas, como caracterizam o novo disco?
É um disco melhor executado instrumentalmente, mais melódico, mais eclético e sem perder a identidade natural da banda.
Se tivessem de escolher a faixa que melhor encarna o ‘espírito’ dos Larkin, qual escolheriam? E porquê?
Me and You (Elements To Our Desires 2011) Porque é uma música extensa com muitas partes diferentes assim como a biografia da banda, que comporta um pouco de tudo a nível sónico como a
acalmia e o clamor. E liricamente conta a história da génese e vivência dos Larkin e que vocalmente reflecte toda a carga emocional que se vive no dia-a-dia pessoal e na banda.
Apontem duas razões para ouvir – quiçá comprar – o vosso novo disco?
Um disco menos “sujo” que o anterior mas mais profundo a nível de composição com arranjos de cordas (clássico), que sustentam 30 minutos em dinâmica experimental e com o selo da Lovers&Lollypops que equivale a um certificado de qualidade.
Querem propor um disco da música portuguesa que vos tenha agradado nos últimos tempos – o vosso não vale?
Eastriver dos Long Way To Alaska.
Para os Larkin a Internet é…
Uma orgia cerebral sem orgasmo.
Há quem insista que o rock morreu. Morreu ou não?
Não! Tem havido muitas bandas a lançar bons discos de rock anualmente, quem insiste nisso ou é céptico ou não consome música ou pelo menos ainda não ouviu Glockenwise ou Graveyard.
Como vai ser o resto do Verão para os Larkin?
Vai ser dar continuidade à forma de “Festival”, porque após os 2 anos de paragem desde que regressamos aos palcos que só tocamos em Festivais como o grande Milhões de Festa e o Festival Paredes de Coura.
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