Há uns tempos atrás, fiz por estas bandas o pequeno exercício de nomear os 10 discos da pop/rock nacional mais marcantes no período 1980/1991 – pessoalmente falando, claro. Podem não ser os melhores, nem os mais importantes, foram apenas os mais marcantes para este humilde escriba.
Esta foi a lista final:

#01 – “Linha Geral” – LINHA GERAL
#02 – “Mão Morta” – MÃO MORTA
#03 – “Free Pop” – POP DELL’ARTE
#04 – “78/82” – XUTOS & PONTAPÉS
#05 – “Só” – JORGE PALMA
#06 – “Divergências” – VÁRIOS ARTISTAS
#07 – “Coisas Que Fascinam” – MLER IFE DADA
#08 – “Corações Felpudos” – MÃO MORTA
#09 – “Cerco” – XUTOS E PONTAPÉS
#10 – “A Um Deus Desconhecido” – SÉTIMA LEGIÃO

Pois bem, aproveitando este pequeno período de férias, chega também o momento de continuar este mesmo exercício, agora para o período 1992/2001. Mais uma vez, estes são os discos que de uma forma ou de outra, este escriba considera mais marcantes. Nesta lista não aparecerão compilações, algo de que falarei mais tarde. Aí vão os números 19 e 20:

#19 – “Primavera de Destroços” – Mão Morta (2001/NorteSul)

Inevitável. É apenas um dos quatros discos de Mão Morta que aparecerão nesta lista, inevitavelmente. Como ignorar o “Cão da Morte”, “Tu Disseste” ou “Primavera de Destroços”, como ignorar o papel dos Mão Morta na história da música moderna portuguesa?

#20 – “Alternative Prison” – Primitive Reason (1996/União Lisboa)

Pode não ser o melhor álbum da banda mas uma coisa é certa, foi o mais marcante; como disse em tempos neste blog, este é um “cocktail explosivo feito de ska, reggae, punk, funk, hip-hop, hard-core e eu sei lá mais o quê, o som dos Primitive Reason é uma enorme festa feita de sons, influências e experiências sem fim.

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.