Em boa verdade, há uma certa relatividade nesta ideia de Tde3.
Vencedores do concurso de jovens criadores Serralves 2009, os portuenses Tde3 preparam-se para editar na próxima semana o seu álbum de estreia. Chama-se “Trilinear”. E se o 3 de trio é um bom princípio, a realização que se seguiu é muito mais abrangente, não se tendo refugiado musicalmente no tal trio que lhe dá vida: André NO na bateria e percussões, João Leitão no baixo e Pedro Santos na guitarra e programações. E isto, porque a música destes interessantes Tde3 não se esgota na eventual simplicidade de uma combinação de guitarra-baixo-bateria; muito longe disso. Aliás, torna-se obrigatório trazer a este texto o papel dos convidados neste disco, particularmente de Eurico Amorim (teclados) – com participação em cinco faixas, mas também de André Simão (contrabaixo) e Paulo Gravato (saxofone). No seu conjunto, são eles os responsáveis por um disco instrumental de cariz fortemente imagético, de um rock estruturalmente influenciado por andamentos jazz; positivamente influenciado. É quase sempre assim, do início ao fim, em algo que só engrandece a estreia dos Tde3.
Enfim, de uma ideia inicial e incerta de relatividade, chegamos a uma ideia final e clara de assertividade. “Trilinear” impõe-se por si só, facilmente.
Tde3 em “Trilinear” (Ed. Autor, 2012) | ROCK | JAZZ | Ouvir Tde3
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