“After the Curse”, terceiro registo discográfico dos Noctívagus mostra-nos uma banda em contínuo remar pelo movimento gótico em Portugal. Depois de “Almas Ocultas” de 1995 e “Imenso” de 1998 foi editado em Março de 2003 este “After the Curse”, exemplo do melhor rock gótico praticado entre nós.

Em aceleração constante (estonteante batida mesmo, em “Last night”) os 6 temas deste EP, assentam principalmente no carisma e no poder vocal de Lino Átila e numa instrumentalização razoavelmente bem conseguida, ainda que nem sempre muito diversificada.

Não sendo a pouca originalidade propriamente um pecado (pouco há a inventar, principalmente no género), também não me parece que o grupo a procure como principal meta. Importante será continuar a dar voz ao movimento gótico luso, cada vez com maior qualidade e nisso, os Noctívagus continuam a trilhar o seu caminho. Faixas 1, 5 e 6.)

EP “After the Curse” – Noctívagus (2003/Floyd Records)

01. Flames from the soul

02. Bad dreams

03. Cold mind

04. I’m not living

05. Corta-me a cabeça

06. Last night

Sítio: noctivagus.com.sapo.pt

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.

One thought on “CRÍTICA|”After the Curse” – Noctívagus”
  1. […] No dia 30 de Janeiro de 2004, em cima da mesa estava o EP “After the Curse” dos Noctívagus: ““After the Curse”, terceiro registo discográfico dos Noctívagus mostra-nos uma banda em contínuo remar pelo movimento gótico em Portugal. Depois de “Almas Ocultas” de 1995 e “Imenso” de 1998 foi editado em Março de 2003 este “After the Curse”, exemplo do melhor rock gótico praticado entre nós.“. Em cima está o EP para audição integral. (Floyd Records, 2013) […]

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