“Gringo in São Paulo” é o novo EP de Rita Braga. Eis o que a própria diz sobre si e sobre o seu novo disco:
Numa frase apenas quem é Rita Braga?
É um mix de one-woman-band com variety show.
Um adjectivo que caracterize a música de Rita Braga?
Versátil.
Porquê o título de “Gringo in São Paulo” para o novo disco?
Foi um disco conceptualizado, escrito e gravado em São Paulo, durante uma temporada em que morei nessa cidade, com a colaboração de músicos locais. No Brasil, toda a gente que vem de fora é “gringo”, mesmo que fale a mesma língua.
Em duas ou três linhas, como se caracterizaria o novo disco?
É o meu primeiro disco de temas autorais. A sonoridade é “pop” no sentido alargado, sendo que as canções têm muitas influências, mas claro muito de Brasil. Cada tema tem uma ambiência diferente e um lado teatral também.
Qual a faixa que melhor encarna o ‘espírito’ de “Gringo in São Paulo”? Porquê?
Talvez o próprio single, que tem o mesmo nome. É a mais literal. As outras canções são mais subjetivas, esta fala do(a) gringo(a) que mora no centro da grande cidade, no 18º andar, no meio da da selva urbana. É a minha marchinha de carnaval autobiográfica.
Uma razão muito forte para ouvir o novo disco?
Apoiem os artistas independentes!
O que esperar de Rita Braga ao vivo?
Geralmente atuo a solo, tirando excepções como no caso dos próximos concertos de lançamento deste disco na ZDB e no Passos Manuel (26 e 27 de Março). Atuo na voz, ukulele, banjolele, algum teclado (quando calha) e bases pré-gravadas. Nestes concertos vou contar com a participação especial do coletivo de performance sueco MårDiČu, com quem colaborei numa residência que fiz em Novembro passado em Malmö. Quer sejam a solo ou não, pretendo que não sejam aborrecidos.
Como vão ser os próximos tempos de Rita Braga?
Vou continuar a apresentar este disco ao vivo em Portugal e alguns países europeus (para já Suíça e Polónia e Balcãs mais para o final do ano), quando tiver oportunidade quero apresentá-lo também no Brasil, já que foi produzido lá. Estou a preparar maquetes para um próximo disco a solo, mais eletrónico, e pretendo envolver-me mais com vídeo e filme.