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E por fim, The Missing Link, a estrear-se no “Um ao Molhe” no formato one-man-band. É já amanhã o concerto de encerramento – 29 de Maio:

Como e quando nasceu o ‘projecto’ The Missing Link?
The missing link surge após a experiência de montar com o Hugo Branco (Fulano47) o projecto Freimatic e sentir a necessidade de dar aso a algum experimentalismo, expandindo um pouco os horizontes estéticos do que andava a fazer. Isto aconteceu sensivelmente há 5 anos. O projecto apenas aparece agora pois devido a alguns problemas técnicos, muito do material criado nessa altura foi perdido e fiquei sem conteúdo para montar concerto, o que era para mim neste projecto, uma prioridade. No final do ano passado após um período de profunda criatividade e muito trabalho, consegui criar material suficiente para finalmente montar o primeiro concerto e tratar de trazer o projecto cá para fora.

Para quem não conhece o teu projecto, escolhe um verbo, um adjectivo e um substantivo que melhor o defina?
Verbo: Grocar (Termo criado pelo escritor Robert A. Heinlein no Livro “Um estranho numa terrra estranha”, segundo o mesmo significa: ” Uma compreensão tão completa e tão profunda que o observador se torna parte do observado. Fundir, misturar,casar, perder a identidade na experiência de grupo. Significa quase tudo a que nos referimos como religião, filosofia e ciência embora signifique tão pouco para nós (por culpa das nossas assumpções terrenas) da mesma maneira que a cor para um cego.
Adjectivo: Ecléctico
Substantivo: Transmutação

Como vai ser em palco, The Missing Link “ao molhe”?
TML “ao molhe” vai ser um desafio interessante, pois apesar de neste projecto tudo ser tocado e produzido apenas por mim, a construção do espectáculo ao vivo tem apostado na utilização de músicos de suporte, de forma a eu me poder concentrar acima de tudo na interpretação vocal. Neste espectáculo tive de reestruturar algumas coisas de forma a poder intervir mais nos temas, incluindo a gravação ao vivo de loops para a construção de vozes de fundo em alguns temas.

O que podem esperar as pessoas que te forem ver ao vivo? Que sensações ou sentimentos, esperas que as pessoas retirem do teu espectáculo?
O concerto vai ser um pouco mais curto do que o habitual, mas definitivamente mais exigente e espero eu, mais intenso. Sinceramente espero que em quem assista ao espectáculo desperte uma curiosidade de conhecer mais e ouvir mais. Este projecto, ao vivo, está a dar os primeiros passos ainda e irá contar muitas novidades num futuro muito breve, além disso há já muita musica pronta para vir cá para fora e muita mais ainda virá.

Como vai ser o resto de 2015 para The Missing Link? Há novidades na calha?
Até ao final do ano conto ainda fazer bastantes concertos procurando amadurecer mais o espectáculo ao vivo e ganhar coesão com os músicos convidados para o projecto, algo que aos poucos procuro aumentar. Paralelamente The missing link tem neste momento dois álbuns prontos para sair e mais um par de E.P.’s. Um primeiro álbum surgirá dentro de o calendário da editora que o vai lançar (este ano ainda) o resto sairá assim que foram encontradas as editoras certas para os lançar.

umaomolhemaio

UM AO MOLHE
Sessão de Encerramento //29 Maio:

22h00 | Dawn:Bird no sítio das almofadas
22h15 | Coelho Radioactivo no auditório
22h45 | Captain Boy no outro sítio das almofadas
23h00 | The Missing Link na cave
23h30 | Blac Koyote no auditório
00h00 | Amador no bar
00h30 | Jacketx na cave
01h00 | LASERS no auditório
01h30 | Twisted Freak na cave
02h00 | daily misconceptions no auditório
02h30 | LASERS (dj set)

 

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.