Acabado de editar o seu último trabalho com gravações de campo, “Watermill EP“, Luís Antero é o convidado de hoje das ‘curtas’:

Luís Antero | 35 anos | Oliveira do Hospital
Música: Out Level (desde 2006) – assente numa prespectiva exploratória; Luís Antero (desde 2008) – assente em gravações de campo e recolhas fonográficas das zonas da Beira Serra e Serra da Estrela.

01. Um músico de referência:
Zeca Afonso (músico pioneiro, original, voz revolucionária, o + importante da sua geração…).

02. Um grupo ou projecto de eleição:
Mão Morta (desde sempre uma das minhas bandas de eleição).

03. Um disco fundamental:
“Free-Terminator ou Falcão Solitário Sem Ser Distorção” – Santa Maria, Gasolina Em Teu Ventre (música futurista-cientifica-beatnik-dada no Portugal de 1989).

04. Uma canção ou tema inesquecível:
“Com Um Brilhozinho Nos Olhos” – Sérgio Godinho (a excelência musical e lírica do camaleão SG).

05. O disco que ultimamente mais o surpreendeu:
“Lusitânia Playboys” – Dead Combo (o disco da dupla portuguesa onde as coordenadas estéticas e geográficas mais sobressaem, mas sempre português…).

06. O último disco que comprou: Quando?
“Lusitânia Playboys” – Dead Combo (por causa do DVD e porque queria que eles o assinassem, o que consegui…).

07. O disco de 2009 que mais gostou:
(o ano ainda ao acabou, mas…) “Guitarra 66” – Tó Trips (novas abordagens musicais e sonoras… a mesma universalidade).

08 O disco que mais o desiludiu:
(não me lembro desse disco, embora haja alguns que só ouvi uma única vez…).

09. A última boa descoberta:
“Vi-os Desaparecer Na Noite” – Tó Trips e Tiago Gomes (esta malta é minha amiga e conseguiram aqui fazer uma boa banda sonora para a obra-prima do amigo Kerouac. A música que serve as palavras que se servem da música…).

10. O último concerto que assistiu ao vivo? Quando?
(ahahah) Dead Combo, Oliveira do Hospital, Dezembro de 2008 (os miúdos não me deixam sair muito, ahahaha).

11. O artista ou banda mais importante para a história da música moderna em Portugal?
Zeca Afonso (pelo riquíssimo legado musical que nos deixou e também pelo pioneirismo no cruzamento de linguagens estético musicais…).

12. Um disco que se aconselha; livre e gratuito:
“The Western Lands” – Tiago Sousa (parte-se do universo de William Burroughs em 7 faixas de fino recorte e encontra-se o universo Tiago Sousa…).

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foto de Luís Antero

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.

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