Victor Afonso é músico há mais de 20 anos. Fundou o grupo rock Nihil Aut Mors no final dos anos 80, passou pela música improvisada e experimental, e nos últimos dez anos na electrónica, com o projecto Kubik. Com este projecto editou dois discos e dois EPs em netlabels (Test Tube e MiMi Records), especializou-se também na composição de música para cinema mudo, teatro e dança. Tocou em Paredes de Coura, em festivais internacionais de música electrónica e em 2004 foi convidado pessoalmente por Mike Patton para abrir o concerto dos Fantômas na Aula Magna. Actualmente prepara o lançamento do seu terceiro álbum, intitulado “Psicotic Jazz Hall”. É autor do blogue O Homem Que Sabia Demasiado.

Victor Afonso | 40 anos | Guarda
Música: Kubik; composição de música para cinema mudo, teatro e dança; Nihil Aut Mors (extinto).

1. Um músico de referência:
Nuno Rebelo – um músico que soube adaptar-se, de forma criativa, à música pop e à experimental.

2. Um grupo ou projecto de eleição:
Pop Dell’Arte – talvez o grupo (com os Mão Morta) mais influente da dita “música moderna portuguesa”.

3. Um disco fundamental:
“Free Pop” – Pop Dell’Arte – tão inovador há 20 anos como hoje.

4. Uma canção ou tema inesquecível:
“The Life of He” – Croix Sainte.

5. O disco que ultimamente mais o surpreendeu:
“Gala Drop” – Gala Drop.

6. O último disco que comprou: Quando?
“Lusitânia Playboys” – Dead Combo – comprei-o há um ano e tal.

7. O disco de 2009 que mais gostou:
“Assobio” – Assobio – uma revelação musical que mistura tradição popular com modernidade electrónica.

08 O disco que mais o desiludiu:
“Mind At Large” – Blasted Mechanism – a formula está gasta.

9. A última boa descoberta:
Assobio.

10. O último concerto que assistiu ao vivo? Quando?
Assobio – Maio 2009 no Teatro Municipal da Guarda.

11. O artista ou banda mais importante para a história da música moderna em Portugal?
Adolfo Luxúria Canibal – Mão Morta.

12. Um disco que se aconselha; livre e gratuito:
Humm… Confesso que não tenho acompanhado as edições de netlabels de grupos portugueses. Mas ouvi o último dos DOPO e gostei.

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foto de Victor Afonso

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.