Luís Nunes | 23 Anos | Lisboa; Londres (brevemente)
Música: Walter Benjamin e Jesus, the Misunderstood.
01. Um músico de referência:
Sérgio Godinho, é o mestre. Nunca soa fora do prazo e só um mestre consegue isso.
02. Um grupo ou projecto de eleição:
São tantos… Vou dizer Noiserv, um bom amigo que escreve grandes canções. Os músicos não são imparciais!
03. Um disco fundamental:
“Pano-cru” – Sérgio Godinho.
04. Uma canção ou tema inesquecível:
“A Balada de Rita” do Sérgio Godinho.
05. O disco que ultimamente mais o surpreendeu:
Tiago Guillul – “IV”. É o meu disco de Verão. “Eu sou o inimigo!”.
06. O último disco que comprou: Quando?
Não tenho comprado muitos discos portugueses, não sei como mas acabo sempre por conseguir ficar com eles de borla. Portanto, o último que me devem ter dado foi o EP do Jónatas Pires (Pontos Negros) há um mês. É um disco muitíssimo interessante que vale mesmo a pena ouvir.
07. O disco de 2009 que mais gostou:
Ainda estamos em Agosto… Até agora: João Coração, “Muda que Muda” (eu sou um pouco suspeito uma vez que toquei no disco mas eu dou por mim a cantar as canções no banho, gosto mesmo do disco).
08 O disco que mais o desiludiu:
O último do Jorge Palma, nem sei o nome. Eu fui um grande fã dele.
09. A última boa descoberta:
O que (não) vou ter de pagar de IRS…
10. O último concerto que assistiu ao vivo? Quando?
O giro da florcaveira no sudoeste onde toquei com o João Coração. Só vi a parte em que não toquei. Se isto não valer… vi os Oioai no mesmo palco, mesmo antes de começar o giro. E depois vi os Low (mas isso não conta porque são americanos).
11. O artista ou banda mais importante para a história da música moderna em Portugal?
José Afonso. O problema de Portugal ser um país pequeno é que a nossa cena musical também é ela muito pequena. As nossas referências musicais acabam por ser sempre um bocado as mesmas, a verdade dos factos é que o José Afonso foi um marco incontornável na história da nossa música moderna.
12. Um disco que se aconselha; livre e gratuito:
Tiago Sousa, Crepúsculo. Sem querer parecer muito virado para as pessoas que me rodeiam, este disco tem uma das faixas mais inacreditáveis que eu já ouvi. E foi gravado no meu 4 pistas (apesar de eu nada ter tido a ver com a gravação), o que lhe dá um valor sentimental especial.