Chama-se “No Verão com…” e é a rubrica que a trompa está a preparar para a silly season de 2011. Em evidência vão estar alguns dos nomes e discos em destaque durante o ano de 2011. O pontapé de saída será dado pelos Dazkarieh, autores do excelente “Ruído do Silêncio” (Galileo, 2011). As palavras são de Vasco Ribeiro Casais, músico, compositor e produtor de Dazkarieh.
Porquê e como nasceu o nome Dazkarieh?
O nome Dazkarieh nasceu da vontade de criar algo que não existia de inventar uma palavra que apenas estivesse associada à banda e à música que esta cria. Os quatro membros do grupo juntaram-se e brincaram com letras até chegarem a esta sonoridade.
O que move os Dazkarieh?
O acreditar que a música toca, muda e conforta a alma de quem a ouve. Cada vez que encontramos um obstáculo no nosso caminho é a isso que nos agarramos.
Um adjectivo que vos caracterize como banda?
Verdadeiro.
Numa frase apenas, como caracterizam o novo disco?
A consolidação de um som único, sincero e em que as raízes portuguesas se cruzam com os sons urbanos do rock.
Se tivessem de escolher a faixa que melhor encarna o ‘espírito’ dos Dazkarieh, qual escolheriam? E porquê?
É difícil mas neste momento escolho a “Moda da Ceifa II” porque é um arranjo de uma música tradicional em que o cavaquinho está presente, misturado com a força da distorção e com uma performance vocal avassaladora.
Apontem duas razões para ouvir – quiçá comprar – o vosso novo disco?
Diferente do que se encontra no mercado e feito com muita honestidade e alma.
Querem propor um disco da música portuguesa que vos tenha agradado nos últimos tempos – o vosso não vale?
“O Monstro Precisa de Amigos” – Ornatos Violeta.
Para os Dazkarieh a Internet é…
Comunicação.
Há quem insista que o rock morreu. Morreu ou não?
Está bem vivo e recomenda-se. Felizmente isso aplica-se a Portugal onde cada vez se faz mais e melhor música.
Como vai ser o resto do Verão para os Dazkarieh?
Vamos viajar um pouco pela Europa e Portugal a apresentar o novo disco e começamos já aos poucos com o bichinho de preparar um novo.
Foto: © Rita Carmo
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