Chamam-se Meu e Teu e editaram este ano o seu álbum de estreia, “Aquela Cidade” (Edição de Autor, 2011). É isso, também vamos ter os Meu e Teu no “No Verão com…” d’a trompa; Diogo Freire (voz, guitarra e teclas) respondeu ao nosso desafio:
Porquê e como nasceu o nome Meu e Teu?
O nome “Meu e Teu” nasce do primeiro tema a ser composto. Tema esse que se chama “Meu e Teu” e que se apresenta como o primeiro do nosso álbum de estreia “Aquela Cidade”. É um tema que fala das raízes de cada um de nós, do termos de avançar na vida, saindo da nossa terra, da nossa cidade, para ir estudar ou trabalhar para fora. Podemos também tirar deste nome um sentimento de partilha e de querer partilhar o que fazemos, com os outros. Basicamente, gostámos e ficou.
O que move os Meu e Teu?
O pensamento de que temos de passar uma boa mensagem nas letras e na própria música. E é isso que pretendemos! Fazer o melhor que sabemos e podemos, passando uma mensagem que desperte bons sentimentos e energias em quem a ouça. Fazer aquilo que mais gostamos e não aquilo a que somos obrigados a fazer.
Um adjectivo que vos caracterize como banda?
Entre muitos adjectivos, escolho o “Unido” para caraterizar a nossa banda.
Numa frase apenas, como caracterizam o novo disco?
É um disco de rock alternativo com uma fusão de música clássica, composto por sete temas, onde a parte instrumental, forte e um pouco melancólica, se mistura com a parte vocal, suave e alegre.
Se tivessem de escolher a faixa que melhor encarna o ‘espírito’ dos Meu e Teu, qual escolheriam? E porquê?
Escolheríamos o nosso primeiro single “Erros Estratégicos”. Porque é uma faixa forte, que fala sobre erros que são cometidos propositadamente, ou não, para se chegar a um objectivo. Fala sobre mudanças que temos de fazer na nossa vida porque são necessárias, e se olharmos à nossa volta, essas mudanças estão a acontecer por todo o nosso planeta. São essas mudanças necessárias que, ao mesmo tempo, nos fazem evoluir para se chegar a algo. Por isso, escolhemos esse tema, porque o objectivo deste projecto é passar essa mensagem e de certo modo, alertar a população.
Apontem duas razões para ouvir – quiçá comprar – o vosso novo disco?
Uma das razões, porque se trata de um disco de rock alternativo mas muito fácil de se ouvir. Tem músicas mais “pesadas” mas também, músicas mais “comerciais”. A outra razão está direccionada para as letras. São letras, como já disse, com uma mensagem importante e específica, mas que os ouvintes poderão disfrutar ao tirar o seu próprio significado.
Querem propor um disco da música portuguesa que vos tenha agradado nos últimos tempos – o vosso não vale?
Se o nosso não vale… Aconselhamos o “Electro Tube Riot” dos Dapunksportif. Já saiu há algum tempo mas é um disco que se ouve super bem e está super actualizado.
Para os Meu e Teu a Internet é…
Um excelente meio de comunicação que nos tem dado muito jeito para divulgar e partilhar a nossa música, e que nos permite conhecer novas bandas.
Há quem insista que o rock morreu. Morreu ou não?
Claro que não morreu! Existem projectos que praticam o rock com tanta qualidade. Em Portugal e fora do nosso país. As coisas vão evoluindo em tudo, e há muita gente a parar no tempo. Respeito, mas acho que esse pensamento está errado. Devemos sempre acompanhar a evolução e tentarmo-nos manter o mais actualizados possivel. Falamos da música e não só.
Como vai ser o resto do Verão para os Meu e Teu?
Vamos continuar a trabalhar sempre para fazer melhor. Os ensaios continuam e temos concertos para dar, felizmente. Conseguimos vencer o passatempo “Palco JN Paredes de Coura” e vamos estar neste festival no dia 19 de Agosto. Depois temos mais uns concertos agendados. Vamos também filmar o videoclip da faixa “Meu e Teu”. Será o nosso segundo single e estará cá fora em finais de Setembro. Os trabalhos de composição para um segundo álbum vão ser postos em prática ainda este Verão, e quem sabe, no final deste iremos para estúdio.
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