Boa nova. Já está aí o disco de estreia dos Killer Mustang, um mini-CD com seis temas, gravado na Fábrica de Som, com produção de Zinx. “Valsinha do Proxeneta” é o tema de avanço.
“(…) As influências dos Killer Mustang vão desde o pós-punk ao ska, do funk ao metal, passando pelo western spaguetti e pelo fado, criando-se assim uma sonoridade assente em fusões de estilos e constantes transições musicais; e é precisamente isso que “os torna interessantes eaté singulares”, segundo Rui Dinis, autor do blogue A Trompa. O Jornal de Notícias descreveu o seu som como “uma espécie de fado eletrónico, com uma ou outra sonoridade a trazer os Dead Combo à memória”. Jorge Vaz Nande, escritor e blogger, disse a propósito da “Valsinha do Proxeneta”: “Lembram-se do debate caquético sobre a língua em que as bandas portuguesas devem cantar? Os Killer Mustang fizeram-nos o favor de esquecê-lo e partir para o trilinguismo. E isso, eu diria, só porque eles ainda não tiveram tempo para inventar o Mustanguês. Viajar entre idiomas é só o que se espera de uma banda que viaja por diferentes ambientes sonoros tão à vontade e com tanta força como Mike Patton. E “Valsa do Proxeneta” é um delírio onírico e sensual que ficaria bem em qualquer cena de tortura do Tarantino. Esta nossa época em que ela surgiu merece-a, e ela merece a época também. Quem se atreve ainda a dizer que os portugueses são um povo de brandos costumes? A lua tem um lado escuro, nós também e a diferença é que o nosso está cada vez mais à vista. Querem melhor canção que o expresse hoje do que aquela que diz “vou continuar a apedrejar-te sem atingir satisfação, porque roubaste o que poupamos para a nossa reforma sonhada com tanta antecipação”? A salvação pode estar no rock dos Killer Mustang. Ou talvez o fogo do Inferno. Arriscar será divertido (…)” Nota de Imprensa
O grupo é formado por Tiago de Sousa (voz), Hélio Barros (baixo), Tito Sousa (bateria), Nuno “Frank” Fernandes (guitarra) e Ricardo Prado (guitarra). [ROCK | OUVIR]