Uma a uma, como que recordando uma das compilações mais premonitórias de alguma da mais interessante música portuguesa actual. É perfeitamente discutível, como me parece igualmente perfeitamente aceitável. Curioso, e acicatando a discussão de há dias, nem um tema na língua de Camões! resumindo, um disco muito igual, calminho, sereno…basicamente o esperado.
Mas…uma a uma:01 “I only stop to start again” – Bildmeister, a serenidade de um rock eléctrico, de um ritmo, indolente.
02 “Squirrel’s cage” – The Unplayable Sofa Guitar, calmo embalo de uma voz rondando um fundo povoado de sons e imagens em crescendo.
03 “Autumn” – Old Jerusalem, outra vez o embalo, a voz em surdina que ronda, nos embala serenamente.
04 “Driving with your fingers crossed” – Bypass, como um rio que se deixa levar calmamente pelas suas águas até à foz, e lá, mergulha. Tranquilo.
05 “Yogi bear” – Alla Polacca, simples, tocante, belo, vibrante, assim…fugaz.
06 “Circles” – Wave Simulator, a compasso do bombo, a electricidade que se vai acumulando, a energia que vai rompendo, o buummmm!
07 “Kill the band” – Boiar, estranha e curiosa miscelânea alternativa.
08 “Positive alien” – Zoë, de um pop-jazz ondulante, vibrante e fresco sobre um ar de fundo electro.
09 “When you walk on by” – Dead Sea Israel, do universo pop-rock mais alternativo, interessante mas sem grandes segredos…
10 “Stereogamy” – Stealing Orchestra, menos louco que o normal, ainda assim, algures para lá do banal, bem para lá…
11 “Amaze” – Polaroid, o começo mais acelerado do disco, depois, o pop-rock mais alternativo…de sempre, em alternância de ritmo.
12 “Like water” – Moving Coil, gravado lá longe, onde a voz se perde; mais um som dos muitos, que nos vão embalando.
“Your Imagination” – Vários Artistas, (2002/Bor Land)