O caminho faz-se caminhando; diz-se.
É esse caminho que Nuno Lupi vem trilhando com segurança nos últimos anos. O tal caminho que se faz caminhando. O caminho que se faz por entre cruzamentos infinitos de aprendizagem e criação. Um caminho que chega a ser quase só nosso. Depois de “Vix” (Sótão de Madeira, 2007) e “Intermezzo” (Sótão de Madeira, 2008), “Inner” é a estação que se segue.
Se na essência “Inner” nem foge ao passado, já na substância, tudo vai fazendo mais sentido. Naquele equilíbrio às vezes tão ténue entre o ser clássico e o ser contemporâneo, a obra de Nuno Lupi é também experimental, progressiva, electrónica, chegando mesmo a roçar um certo desejo pop; é uma experiência fusional de contornos esbatidos, abertos.
É; “Inner” é uma experiência fortemente ambiental para desfrutar serenamente. Para desfrutar.
“Inner” – Nuno Lupi (Sótão de Madeira, 2009)
01 In
02 1973
03 Maio
04 Alprazolam (Part I)
05 Absence
06 Alprazolam (Part II)
07 Blood, Toil, Tears & Sweat
08 Ensimesmado
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