…e nós,
ficamos com a ideia que falta reportório para agarrar o público do início ao fim…
ficamos com a ideia que falta reportório para agarrar o público do início ao fim…
Beja, 8 de Outubro de 2005.
Esqueçamos a miséria do jogo realizado pelos pupilos dos Mister Scolari assim como esqueçamos a interminável apresentação canídea a ocorrer no recinto da feira, o facto é que a apresentação de João Gil e da sua Filarmónica na Rural Beja 2005 só começou lá para as tantas.
Começou mas não começou bem; não tanto por culpa da banda mas mais por questões técnicas relacionadas com o som e a sua evolução no recinto. Com isto, resta dizer que se passou quase metade do concerto sem se perceber muito bem o que dizia o vocalista desta Filarmónia, Nuno Norte. A voz da Filarmónica, que terá sido mesmo uma das boas surpresas da noite; pujante e longe daquele tom estereotipado que lhe conhecemos de outros programas.
Mas que diferenças se podem encontrar entre uma nova banda que acaba de gravar o seu primeiro disco e esta Filarmónica Gil?
R: Assim de repente, a visibilidade de João Gil e Nuno Norte.
O concerto de anteontem foi a imagem de isso mesmo, de um projecto que apenas tem um disco editado e que, naturalmente, não sendo este, excelente, na sua globalidade (mesmo analtecendo todo o trabalho lírico e musical dos artistas de renome que o criaram – João Monge e João Gil), tem nos músicos que o compõem o mel necessário para terem à partida os recintos dos seus espectáculos mais ou menos compostos (mesmo que no fim estes se expressem já semi-despidos). Ontem foi assim…o alinhamento não é 100% amigável mas o público está ali para o ouvir.
Basicamente, o início foi muito morno e nem o recurso ao repertório dos Trovante conseguiu dar um ar mais convidativo à apresentação. Com o desenrolar do concerto e com o aparecer de temas geneticamente mais amigáveis ao ouvido e ao espírito, o ânimo foi aumentando, recorrendo-se para tal ao repertório dos Silence 4 e ao histórico “Postal dos Correios” dos Rio Grande. Naturalmente e sem surpresa, o público chegaria ao rubro com o reconhecido e reconhecível hit “Deixa-te Ficar na Minha Casa”.
O concerto só terminaria ao fim de dois encores, em ambiente de animada festa, já com muito menos público e ao som do divertido “Lisboa 4 Ever”. No fim, voltariam com o “Deixa-te Ficar na Minha Casa” e nós, ficamos com a ideia que falta reportório para agarrar o público do início ao fim…custou muito a arrancar (com tão pouco tempo de vida e apenas um disco no activo acredito que seria difícil fazer melhor).
O som, esse, nunca ajudou.
Esqueçamos a miséria do jogo realizado pelos pupilos dos Mister Scolari assim como esqueçamos a interminável apresentação canídea a ocorrer no recinto da feira, o facto é que a apresentação de João Gil e da sua Filarmónica na Rural Beja 2005 só começou lá para as tantas.
Começou mas não começou bem; não tanto por culpa da banda mas mais por questões técnicas relacionadas com o som e a sua evolução no recinto. Com isto, resta dizer que se passou quase metade do concerto sem se perceber muito bem o que dizia o vocalista desta Filarmónia, Nuno Norte. A voz da Filarmónica, que terá sido mesmo uma das boas surpresas da noite; pujante e longe daquele tom estereotipado que lhe conhecemos de outros programas.
Mas que diferenças se podem encontrar entre uma nova banda que acaba de gravar o seu primeiro disco e esta Filarmónica Gil?
R: Assim de repente, a visibilidade de João Gil e Nuno Norte.
O concerto de anteontem foi a imagem de isso mesmo, de um projecto que apenas tem um disco editado e que, naturalmente, não sendo este, excelente, na sua globalidade (mesmo analtecendo todo o trabalho lírico e musical dos artistas de renome que o criaram – João Monge e João Gil), tem nos músicos que o compõem o mel necessário para terem à partida os recintos dos seus espectáculos mais ou menos compostos (mesmo que no fim estes se expressem já semi-despidos). Ontem foi assim…o alinhamento não é 100% amigável mas o público está ali para o ouvir.
Basicamente, o início foi muito morno e nem o recurso ao repertório dos Trovante conseguiu dar um ar mais convidativo à apresentação. Com o desenrolar do concerto e com o aparecer de temas geneticamente mais amigáveis ao ouvido e ao espírito, o ânimo foi aumentando, recorrendo-se para tal ao repertório dos Silence 4 e ao histórico “Postal dos Correios” dos Rio Grande. Naturalmente e sem surpresa, o público chegaria ao rubro com o reconhecido e reconhecível hit “Deixa-te Ficar na Minha Casa”.
O concerto só terminaria ao fim de dois encores, em ambiente de animada festa, já com muito menos público e ao som do divertido “Lisboa 4 Ever”. No fim, voltariam com o “Deixa-te Ficar na Minha Casa” e nós, ficamos com a ideia que falta reportório para agarrar o público do início ao fim…custou muito a arrancar (com tão pouco tempo de vida e apenas um disco no activo acredito que seria difícil fazer melhor).
O som, esse, nunca ajudou.