BBRRRR!
Que frio de rachar!
Correu bem, foi casa cheia, quase cheia!
Os Nagual abriram as hostilidades, com a casa ainda pouco composta, o trio disparou o seu rock acústico potente ainda que a necessitar de maior rodagem. Gostei da interpretação final.
Com algum nervosismo na entrada, os Houdini Blues, a jogar a casa, entraram com ”Tragic Queen” para aquecimento geral, tendo acabado a sua prestação a agitar as hostes com “Caballa” e “You are the Man”. Óptimo final com um bom original pelo meio.
Assente em “High on You”, recente EP da banda, os Grace com a afectuosidade do seu rock ofereceram-nos uma das prestações mais consistentes da noite. Interessante.
Dealema, começa a ser sinónimo de espectáculo, de empolgante. E foi. A grande prestação da noite a par dos Rádio Macau.
Com André Indiana começou a arrefecer o ambiente, não que as composições não sejam boas, não que André Indiana não seja de facto um grande guitarrista, o problema é que soube a pouco, não deu tempo. Talvez!
Com Blunder o arrefecimento continuou, o som é bom, convidativo mas…só deu para despertar no fim com “Blister in the Sun”, como que preparando o caminho para os Rádio Macau.
E com Rádio Macau se acabou a noite. E acabou bem. Muito bem. A capacidade de adaptação, reinvenção dos Rádio Macau não pára de nos surpreender. Soube a pouco a magia do fim de noite.
O Filme – Parte 1 (Nagual, Houdini Blues e Grace)
O Filme – Parte 2 (Dealema, André Indiana e Blunder)
O Filme – O Fim (Rádio Macau)
Prestações que mais gostei (sem ordem): Dealema, Rádio Macau e Grace