Quase à hora prometida…um grande momento de comunhão.
É isso. Assistiu-se ontem a um par de concertos verdadeiramente fenomenais. Também não me parece que isto seja uma grande novidade, dado o cartaz previsto para a noite de ontem do Santiago Alquimista: Dead Combo e WrayGunn.
A casa, não encheu…e estranhamente, também nunca chegou a vir abaixo!
É isso. Assistiu-se ontem a um par de concertos verdadeiramente fenomenais. Também não me parece que isto seja uma grande novidade, dado o cartaz previsto para a noite de ontem do Santiago Alquimista: Dead Combo e WrayGunn.
A casa, não encheu…e estranhamente, também nunca chegou a vir abaixo!
Magnífico.
Tó Trips e Pedro Gonçalves continuam magicamente a preencher-nos o pensamento de imagens únicas e a presentear-nos com espectáculos de rara qualidade; de rara originalidade. Em fase de preparação do muito aguardado segundo álbum de originais, com saída prevista para Fevereiro, a apresentação de ontem foi só…divinal. É uma experiência extraordinária, impossível de nos deixar iguais ao que éramos antes…já o tinha sido há tempos, foi-o de novo, ontem. Com Tó Trips verdadeiramente fenomenal, único no domínio daquela “guitarra desajeitada” – e a porrada que ela leva, acompanhada pelo bater forte no soalho do tacão daquele sapato branco – e Pedro Gonçalves igualmente espantoso, ontem muitas vezes agarrado à guitarra, mas também à melódica e ao contrabaixo, os Dead Combo deram um espectáculo assombroso.
Entre os muitos momentos altos – mesmo muitos, não me cansarei de referir os grandes “Rumbero” e “Eléctrica Cadente” e o louco final ao som de “Temptation” de Tom Waits, com Tó Trips a tocar a “desajeitada” de maracas e Pedro Gonçalves ao contrabaixo de guizos no pulso entoando a letra de apito rouco e abafado…único.
O “Western Alfama” dos Dead Combo andou pelas vielas empedradas de uma Lisboa antiga, escuras e entaladas nas paredes claras e frias que lhe terminam o caminho, foi ontem à noite…
Tó Trips e Pedro Gonçalves continuam magicamente a preencher-nos o pensamento de imagens únicas e a presentear-nos com espectáculos de rara qualidade; de rara originalidade. Em fase de preparação do muito aguardado segundo álbum de originais, com saída prevista para Fevereiro, a apresentação de ontem foi só…divinal. É uma experiência extraordinária, impossível de nos deixar iguais ao que éramos antes…já o tinha sido há tempos, foi-o de novo, ontem. Com Tó Trips verdadeiramente fenomenal, único no domínio daquela “guitarra desajeitada” – e a porrada que ela leva, acompanhada pelo bater forte no soalho do tacão daquele sapato branco – e Pedro Gonçalves igualmente espantoso, ontem muitas vezes agarrado à guitarra, mas também à melódica e ao contrabaixo, os Dead Combo deram um espectáculo assombroso.
Entre os muitos momentos altos – mesmo muitos, não me cansarei de referir os grandes “Rumbero” e “Eléctrica Cadente” e o louco final ao som de “Temptation” de Tom Waits, com Tó Trips a tocar a “desajeitada” de maracas e Pedro Gonçalves ao contrabaixo de guizos no pulso entoando a letra de apito rouco e abafado…único.
O “Western Alfama” dos Dead Combo andou pelas vielas empedradas de uma Lisboa antiga, escuras e entaladas nas paredes claras e frias que lhe terminam o caminho, foi ontem à noite…
Em poucos meses, é a terceira vez que este escriba visita e energia emanada dos WrayGunn. Não dá para cansar, só mesmo para viver…
Ontem, num espaço bem mais exíguo do que aquele que a alma dos WrayGunn parece procurar – ou talvez não, a banda de Coimbra não defraudou a assistência, algo inerte por vezes. Para ser síncero, nem sei se esse verbo existirá no dicionário dos WrayGunn – defraudar. Ontem, estávamos quase todos ali, mesmo, após o incitamento de Raquel Ralha para que o público subisse ao primeiro estrado do palco; e ali ficámos, a sentir a pulsação de Paulo Furtado, a respiração ofegante lançada explosivamente para o duplo microfone. Ali ficámos, a sentir o rock’n’roll à distância de um toque, de um bafo. A pura energia rock’n’roll…
A música…corrido com mestria o aclamado “Eclesiastes 1.11”, resta destacar o enorme duelo percussionista em “Snapshot”, do primeiro “Soul Jam”, o já habitual “You Really Got Me” dos Kinks e “All Night Long”, tema destinado ao habitual passeio de Paulo Furtado pelo meio do público, em busca do amor, daquele sentimento; ontem, não o sentiu…efectivamente…
Quente, muito quente e com uma excelente interpretação de toda a banda…toda.
Ontem, num espaço bem mais exíguo do que aquele que a alma dos WrayGunn parece procurar – ou talvez não, a banda de Coimbra não defraudou a assistência, algo inerte por vezes. Para ser síncero, nem sei se esse verbo existirá no dicionário dos WrayGunn – defraudar. Ontem, estávamos quase todos ali, mesmo, após o incitamento de Raquel Ralha para que o público subisse ao primeiro estrado do palco; e ali ficámos, a sentir a pulsação de Paulo Furtado, a respiração ofegante lançada explosivamente para o duplo microfone. Ali ficámos, a sentir o rock’n’roll à distância de um toque, de um bafo. A pura energia rock’n’roll…
A música…corrido com mestria o aclamado “Eclesiastes 1.11”, resta destacar o enorme duelo percussionista em “Snapshot”, do primeiro “Soul Jam”, o já habitual “You Really Got Me” dos Kinks e “All Night Long”, tema destinado ao habitual passeio de Paulo Furtado pelo meio do público, em busca do amor, daquele sentimento; ontem, não o sentiu…efectivamente…
Quente, muito quente e com uma excelente interpretação de toda a banda…toda.
Dois puros exemplos da melhor moderna música portuguesa…brilhantes exemplos.
www.santiagoalquimista.com
www.deadcombo.net
www.wraygunn.com