Não foi uma grande “Quinta” – à quarta…
…som fraco, o habitual pouco tempo, o nervosismo, a diferenciada motivação e algum desinteresse do público, poderão ser apenas algumas das razões…mas não foi uma grande “Quinta dos Portugueses”; desalmada mesmo.
…som fraco, o habitual pouco tempo, o nervosismo, a diferenciada motivação e algum desinteresse do público, poderão ser apenas algumas das razões…mas não foi uma grande “Quinta dos Portugueses”; desalmada mesmo.
Vencedores do último concurso “Preload II”, os Summer Sky limitaram-se a cumprir o que lhes era exigido – tentar animar os sempre difíceis fins de tarde destes festivais. Banda jovem, os Summer Sky alinham pela onda do punk-rock de tez pop, de fogachos marcadamente juvenis. Sem excessos, cumpriram a missão…
Não começou bem; com um início algo nervoso, Alexandre Monteiro e a sua trupe, só mais lá para o meio do interlúdio acabaram por orientar o momento. O dia e o local não ajudaram. Na prática, só com “I Sustain” o pessoal acordou e com “In Front of Me” se deixou levar; resultado, era tarde, o concerto tinha acabado. Em jeito de conclusão, o SBSR XL não foi, ontem, efectivamente, o melhor local para The Weatherman mostrar toda a energia e fantasia do excelente álbum “Cruisin’ Alaska”.
Finalmente, os primeiros momentos de alguma intensidade – ainda dia; com o grupo a percorrer os melhores temas do seu álbum de estreia, os minimalistas Peace Revolution (guitarra, bateria e PC – teclas num tema) não tiveram dificuldades em arrancar para mais ou menos 30 minutos de razoável energia e boa onda. Boa presença do vocalista Tito Ribeiro.
Com uma audiência mais atenta – finalmente, a encher o espaço de forma positiva, os Linda Martini arrancaram para um curto e explosivo concerto – curtinho, a desvendar já o novo álbum. Quando se deu por ele estava acabado, não impedindo a banda de ter dado o mais consistente dos interlúdios nacionais. Destaque para “Amor Combate” – quase óbvio.
Há dias em que tudo corre mal; o material falha – outra vez, o som não ajuda – mesmo nada, o tempo é amputado – assim pareceu…e depois um gajo enerva-se. O concerto foi correndo, como sempre corre, enérgico, frontal, positivo…no fim, irritado com tudo e mais alguma coisa, o artista lança aos céus uma das suas guitarras e…crash; mensagens…
No que toca aos serviços de apoio, comes e bebes, mesas e cadeiras, WC, etc., ao contrário da desgraça de há dois anos, impecável!