Oferecido no formato digital, o EP “Farsas” (Honeysound, 2011) marcou o regresso aos discos de Cavalheiro. Tiago Ferreira, o músico e Cavalheiro, está hoje na rubrica “No Verão com…”.
Porquê e como nasceu o nome Cavalheiro?
Nasceu em 2009 em casa, quando terminaram outros projectos que tinha e me vi sem banda nem ninguém com quem tocar.
O que move Cavalheiro?
O prazer em fazer e tocar música.
Um adjectivo que caracterize o projecto Cavalheiro?
Honesto.
Numa frase apenas, como caracteriza o novo disco?
O novo EP (não disco) é uma brevíssima colecção de temas sobre as farsas que eu e toda a gente tem que encenar todos os dias.
Se tivesse de escolher a faixa que melhor encarna o ‘espírito’ de Cavalheiro, qual escolheria? E porquê?
Talvez a Bom Jesus, que fala sobre um ateísmo meio sarcástico, e isso é uma boa parte do que eu sou.
Aponte duas razões para ouvir – quiçá comprar – o novo disco?
É livre (ou grátis) na minha página, e é musica minha não é de alguém e depois processada por mim.
Quer propor um disco da música portuguesa que lhe tenha agradado nos últimos tempos – o seu não vale?
O meu não vale mesmo. Não é novo mas é eterno ’86’ do meu querido amigo Guilherme Canhão.
Para Cavalheiro a Internet é…
Uma maravílha, quem me dera ter tido internet quando era pequeno.
Há quem insista que o rock morreu. Morreu ou não?
Acho que o Rock mudou, e os “rockeiros” sim estão meios mortos.
Como vai ser o resto do Verão para Cavalheiro?
Vou tocando por aí, correndo o país à excepção de Lisboa, nunca recebo convites para tocar lá.
| ALTERNATIVA |
www.cavalheiro.pt.to
www.myspace.com/musicacavalheiro
www.honeysound.com