Não vai ser fácil – admito-o – mas com novo período de férias chega novo exercício com alguns dos discos mais importantes cá para o maestro; agora até ao ano de 1979. Não são os melhores nem são os piores, são apenas alguns dos discos que pessoalmente mais gosto e que após tanto tempo, continuo a gostar de ouvir. Não tendo um conhecimento aprofundado sobre tal época – é importante referi-lo, este é apenas um exercício, pessoal e intransmissível e com todas as limitações que se imaginam – no acesso a muito outros discos, obviamente. Nesta lista, não serão incluídos mais de um álbum por artista – alguns bem o mereciam – e não estando prevista a inclusão de qualquer single, não resisti a incluir o dos Perspectiva – daí os 16. Naturalmente, como verão, o menú andará muito à volta do rock progressivo e da canção de contestação – excepto o primeiro, diria…vão estando atentos…

#16 – “Música Moderna” – Corpo Diplomático (Nova, 1979)

Entre os Faíscas e os Heróis do Mar, espaço para o Corpo Diplomático e para o seu excelente álbum “Música Moderna”, o véu levantado sobre um certo rock nacional que se preparava para explodir. O novo punk/new wave nacional sob a batuta dos futuramente conhecidos e reconhecidos Paulo Pedro Gonçalves, Carlos Maria Trindade e Pedro Ayres Magalhães .

Ouvir o tema “Clandestinidade”.

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.