Chama-se “Em Banho Maria” e é o álbum de estreia de O Martim. O disco será editado no próximo dia 4 de Fevereiro, pela Azáfama. Entretanto, aqui fica um faixa a faixa:
1 . Banho Maria
É a canção que dá nome ao disco, vem narrar a história de um rapaz com azar no amor e de uma Maria com quem ele gostava de tomar banho. Maria essa que na verdade é a representação de algo em que se consegue tocar, mas que não se consegue ter completamente. Ou aquela imagem utópica que queríamos de alguém de quem gostamos muito mas que não corresponde à realidade.
2. Eu também não sou poeta
Acabou por ser um tributo involuntário ao senhor Carlos Paião, que tinha roubado o título original da canção. É uma canção com uma mensagem muito simples, que acaba por estar em harmonia com a temática geral do disco: a derrota.
3. Domingo de manhã
O Domingo de manhã é uma das canções mais antigas, uma das primeiras. Sempre imaginei esta canção com um coro de vozes feminino a dançar com uma coreografia sexy como no filme “dream girls”. No disco acabei por ser eu a gravar o coro, mas ainda estou para recriar esse ambiente, quissá num próximo espectáculo ao vivo…
4. Cais do Sodré
Não podia lançar um primeiro disco que não tivesse uma canção sobre o Cais do Sodré. Acabou por ser uma das minhas preferidas do disco, uma das mais bem conseguidas. O David Pires faz nesta música (como em todas as outras de resto, mas nesta particularmente) um excepcional trabalho de bateria, que se tornou um esqueleto fortíssimo para o resto da canção. Um dos lugares mais carismáticos da minha cidade, que é também uma das maiores fontes de inspiração d´O Martim.
5. Cafuné
Sempre adorei Cafunés. Isso e a palavra em si. A cafuné foi talvez a segunda ou a terceira canção que escrevi. Curiosamente quem lhe deu o título foi o Fachada, eu queria chamar a esta música “Arejando”, (péssimo título, obrigado B) Estamos na altura em que ainda sequenciava as batidas das músicas com o Reason.
6. Honda blues
E aqui temos mais um tributo, não se deixem enganar pelo nome, é mesmo ao meu carro. Carro esse que tem muito mais estilo do que o Cadillac do Fachada. Fachada esse que também deu o título a esta canção. Canção essa que esteve quase para se chamar “O meu honda”. Honda esse que tem um granda estilo.
7. Toda a gente
Um hino ao fazer as pazes com aquilo que somos. A música nunca vai soar verdadeira se não for honesta e sincera. Não estamos a fazer música nossa se não escrevermos como nós próprios. Escrevi esta canção para lembrar a mim próprio disso mesmo, que a música que tenho de fazer é a minha.
8. Belzebu, meu amor
Sempre tive tendência a apaixonar-me pela pessoa errada. Acho que poderá ser por querer acreditar que existe bondade em todas as pessoas, e que as pessoas podem mudar. Claro que o querer acreditar nisso não faz com que seja verdade. Infelizmente.
9. Tu não és o B Fachada
Parte fundamental da minha vida nestes últimos anos e em toda esta odisseia das minhas canções. Tinha que ter uma canção-tributo. Com um beat gravado na funk-box cheio de distorções e um refrão “à pega-monstro”, relembrando um menos interessante episódio noturno, Tu não és o B Fachada é a minha homenagem ao Bernardo. [ POP | OUVIR ]