Como um sonho renovado, como um pesadelo comemorado, é importante dar as boas vindas à segunda encarnação de “Darklands” (Sphere Music Media, 2014), o álbum de estreia dos Shadowsphere.
Editado inicialmente em 2004, com mais cinco temas do EP anterior de 2002, “Death and Dreaming”, o álbum de estreia dos Shadowsphere mereceu em 2014 as honras de uma regravação e respectiva reedição dos oito temas originalmente gravados para o disco – com produção de Wilson Silva (More Than a Thousand). Arriscado? Talvez não, a aposta parece claramente ganha.
Ainda que regravada, parece clara a intemporalidade da música da banda do Seixal. Parece clara a potência do thrash de Shadowsphere, a brutalidade perturbante do seu death melódico. Com vocalizações entre o convencional e o gutural, é também neste equilíbrio que a música dos Shadowsphere melhor se expressa. Brutal e renovada recordação.
Mais de 10 anos depois e vários discos pelo meio, continua a fazer sentido ouvir Shadowsphere; todo o sentido.
https://www.youtube.com/watch?v=3ggZoC69jh8
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