Entra em Cartell70…lá fomos.
Bem…depois do ritualizado dia de trabalho, esta foi decisivamente uma quinta-feira diferente; diferente porque meteu música ao vivo, diferente porque depois, foi quente – escaldante.
Aconteceu ontem, no Lux, a apresentação do álbum de estreia dos Cartell70, projecto lisboeta formado em 2002. Uma palavra apenas, para começar: fantástico.
Genericamente, agora com mais algumas palavras, assistiu-se ontem a mais uma demonstração daquela nova – ou nem tão nova como isso – cena que anda a levantar um burburinho e a agitar violentamente as noites dançantes de Lisboa, de Portugal, por aí…fulgurante.
Sobre as enérgicas e revitalizadoras linhas sonoras da maquinaria de Beat Laden e sobre a positiva contundência das palavras de Pablo e Castro, assistiu-se ontem no Lux à elevação de um espírito indomável de fusão. A base é a electrónica, já se sabia, agora a festa, essa é universal. E ontem viu-se, sentiu-se a verdadeira partilha que a ‘hecatombe’ sonora dos Cartell70 nos inflige sem pedir licença. Num espírito de liberdade absoluta e num ritmo avassalador, o trio e seus convidados foram-nos deliciando com um poderoso cocktail de drum’n’bass, ragga, hip-hop, industrial, techno e eu sei lá mais o quê; cruzando-se este, ostensivamente, ora com as linhas mais melódicas, ora com as linhas quase hardcore da dupla de vozes de Cartell70 – quase sempre em português.
No fim, perto dele, a meio ou talvez logo ao início, sente-se uma energia no ar que facilmente é agarrada pelo público e para a qual o par de vozes de Cartell70 contribui com grande entrega. Ligação. Comunicação. Comunhão.
Com “Entra em Cartell70” a abrir as hostilidades e a ser percorrido praticamente todo o álbum – fiquei com essa ideia, o regresso após o intervalo, preenchido com a curta actuação de Al-Haca, foi verdadeiramente arrasador. Verdadeiramente. Nesta fase, um grande, grande destaque para a monumental participação do fantástico giradisquista que é Nel’Assassin – único, simplesmente.
Na primeira parte, destaque-se também a enorme dupla Nigga Poison – Praga e Karlon e a participação de Yellow em “Sexo Quente”.
Foi quente, muito quente, com os Cartell70 a provarem inequívocamente que são um projecto verdadeiramente intenso ao vivo, fervilhante de emoção e construído com alma e vontade. Haja paixão, haja festa; os Cartell70 fazem o resto.
A festa terminou em comunhão com “Dança Comigo” e com Karkov (Blasted Mechanism) também na voz.
Cartell70 – aconselha-se, mas bem alto.
Bem…depois do ritualizado dia de trabalho, esta foi decisivamente uma quinta-feira diferente; diferente porque meteu música ao vivo, diferente porque depois, foi quente – escaldante.
Aconteceu ontem, no Lux, a apresentação do álbum de estreia dos Cartell70, projecto lisboeta formado em 2002. Uma palavra apenas, para começar: fantástico.
Genericamente, agora com mais algumas palavras, assistiu-se ontem a mais uma demonstração daquela nova – ou nem tão nova como isso – cena que anda a levantar um burburinho e a agitar violentamente as noites dançantes de Lisboa, de Portugal, por aí…fulgurante.
Sobre as enérgicas e revitalizadoras linhas sonoras da maquinaria de Beat Laden e sobre a positiva contundência das palavras de Pablo e Castro, assistiu-se ontem no Lux à elevação de um espírito indomável de fusão. A base é a electrónica, já se sabia, agora a festa, essa é universal. E ontem viu-se, sentiu-se a verdadeira partilha que a ‘hecatombe’ sonora dos Cartell70 nos inflige sem pedir licença. Num espírito de liberdade absoluta e num ritmo avassalador, o trio e seus convidados foram-nos deliciando com um poderoso cocktail de drum’n’bass, ragga, hip-hop, industrial, techno e eu sei lá mais o quê; cruzando-se este, ostensivamente, ora com as linhas mais melódicas, ora com as linhas quase hardcore da dupla de vozes de Cartell70 – quase sempre em português.
No fim, perto dele, a meio ou talvez logo ao início, sente-se uma energia no ar que facilmente é agarrada pelo público e para a qual o par de vozes de Cartell70 contribui com grande entrega. Ligação. Comunicação. Comunhão.
Com “Entra em Cartell70” a abrir as hostilidades e a ser percorrido praticamente todo o álbum – fiquei com essa ideia, o regresso após o intervalo, preenchido com a curta actuação de Al-Haca, foi verdadeiramente arrasador. Verdadeiramente. Nesta fase, um grande, grande destaque para a monumental participação do fantástico giradisquista que é Nel’Assassin – único, simplesmente.
Na primeira parte, destaque-se também a enorme dupla Nigga Poison – Praga e Karlon e a participação de Yellow em “Sexo Quente”.
Foi quente, muito quente, com os Cartell70 a provarem inequívocamente que são um projecto verdadeiramente intenso ao vivo, fervilhante de emoção e construído com alma e vontade. Haja paixão, haja festa; os Cartell70 fazem o resto.
A festa terminou em comunhão com “Dança Comigo” e com Karkov (Blasted Mechanism) também na voz.
Cartell70 – aconselha-se, mas bem alto.
Ouvir cartell70 no MySpace.
> Com Karkov (Blasted Mechanism)
Electrónica/Drum’n’Bass/Ragga
www.cartell70.com