Rui DinisGenericamente, é uma áudio-novela e respetiva banda-sonora. Ou, por outras palavras, a mais recente loucura de David Bruno. E já...
CONCERTOS|Coty Cream no Music Box
Rui Dinis
Eles estão de volta…não tenham medo!
10 anos depois, eles estão de volta aos discos – aos concertos, fica a memória do de 2005 na Sociedade Harmonia Eborense em Évora. Pois é, os Coty Cream estão mesmo de volta. Mais velhos, mais maduros e algo diferentes, os Coty Cream lançaram ontem ao vivo o seu novo disco, o vinil “O Rock da Mouraria”, segunda edição da novel Mouraria Records. Local do crime: Music Box, Cais do Sodré, Lisboa.
Agora formados por Pedro Alçada (guitarra e voz), Al Kali (bateria), Torré (saxofone) e Vasco D’Albergaria (baixo), o concerto de ontem serviu para mostrar o novo trabalho do agora quarteto lisboeta. Com poucos temas para mostrar – são uma banda nova, só têm 10 anos, gracejava-se – o mote ficou dado, os Coty estão mesmo de volta e prontos para marcarem com um ritmo forte, às vezes alucinante, a bela Mouraria e arredores…ontem foi no Cais do Sodré.
Bem, mas sobre o que realmente interessa, os Coty Cream ganharam a noite. Passado o primeiro tema, para aquecer, o resto correu quase sempre de forma enérgica, mais musculada do que seria de supor, abraçado aqui e ali – quase por todo o lado – por uma ritmo soluçante que acompanha o correr dos temas. Menos performativos do que há 10 anos, os Coty Cream mantém a mesma liberdade criativa. Ontem, misturando novos temas com temas históricos do álbum “Música Comercial” (Farol Música, 1996), o espectáculo correu rápido e com uma dinâmica de encadeamento bastante interessante. Num espírito free – quase sempre. Do rock ao jazz, o improviso, os interlúdios experimentais – elos de ligação entre o passado, presente e quiçá o futuro – serviram com eficácia para dar aquele primeiro cheirinho desta reencarnação dos Coty Cream. Uma vida com um novo cheiro a liberdade, a mesma criatividade, menos poética, mas sonoramente mais robusta e esteticamente deambulante. Uma boa demonstração do rock alternativo que vai escorrendo por essas ruas de Lisboa fora. Para o encore da praxe ficou guardado “Big White Shark Attack”.
Aguardam-se novos capítulos…
10 anos depois, eles estão de volta aos discos – aos concertos, fica a memória do de 2005 na Sociedade Harmonia Eborense em Évora. Pois é, os Coty Cream estão mesmo de volta. Mais velhos, mais maduros e algo diferentes, os Coty Cream lançaram ontem ao vivo o seu novo disco, o vinil “O Rock da Mouraria”, segunda edição da novel Mouraria Records. Local do crime: Music Box, Cais do Sodré, Lisboa.
Agora formados por Pedro Alçada (guitarra e voz), Al Kali (bateria), Torré (saxofone) e Vasco D’Albergaria (baixo), o concerto de ontem serviu para mostrar o novo trabalho do agora quarteto lisboeta. Com poucos temas para mostrar – são uma banda nova, só têm 10 anos, gracejava-se – o mote ficou dado, os Coty estão mesmo de volta e prontos para marcarem com um ritmo forte, às vezes alucinante, a bela Mouraria e arredores…ontem foi no Cais do Sodré.
Bem, mas sobre o que realmente interessa, os Coty Cream ganharam a noite. Passado o primeiro tema, para aquecer, o resto correu quase sempre de forma enérgica, mais musculada do que seria de supor, abraçado aqui e ali – quase por todo o lado – por uma ritmo soluçante que acompanha o correr dos temas. Menos performativos do que há 10 anos, os Coty Cream mantém a mesma liberdade criativa. Ontem, misturando novos temas com temas históricos do álbum “Música Comercial” (Farol Música, 1996), o espectáculo correu rápido e com uma dinâmica de encadeamento bastante interessante. Num espírito free – quase sempre. Do rock ao jazz, o improviso, os interlúdios experimentais – elos de ligação entre o passado, presente e quiçá o futuro – serviram com eficácia para dar aquele primeiro cheirinho desta reencarnação dos Coty Cream. Uma vida com um novo cheiro a liberdade, a mesma criatividade, menos poética, mas sonoramente mais robusta e esteticamente deambulante. Uma boa demonstração do rock alternativo que vai escorrendo por essas ruas de Lisboa fora. Para o encore da praxe ficou guardado “Big White Shark Attack”.
Aguardam-se novos capítulos…
P.S: O vinil custa 7,99€ e algumas das capas foram estilizadas por convidados da banda.
Ouvir alguns sons de Coty Cream.
Rock Alternativo
cotycream.blogspot.com www.mourariarecords.com
Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.