Genericamente, é uma áudio-novela e respetiva banda-sonora. Ou, por outras palavras, a mais recente loucura de David Bruno. E já...
olhares
Resenhas geralmente um pouco mais centradas sobre novos discos no mercado.
Olhando Bypass em “Like Mice and Heroes”
Sem concessões, para nossa felicidade. A obra de Bypass é assim. É um prazer contínuo feito de coerência, inteligência e perseverança. Sempre o foi. E para que não fiquem dúvidas, sou desde sempre um fiel admirador da obra dos Bypass. Um misto de admiração e controlada indignação. É para mim claro, que os Bypass merecem muito […]
Rui DinisOlhando Murdering Tripping Blues em “Share the Fire”
Se em 2008 tínhamos ficado bastante animados com o rock & blues que transpirava de “Knocking at the Backdoor Music” (Raging Planet), em 2010, depois da edição de “Share the Fire”, a sensação é um pouco diferente. Não caminha tanto em direcção à animação, mas sim à surpresa. É essa a sensação inicial que [...]
Rui DinisCarl Mendes em “Winter Songs”
É algo que nos envolve; “Winter Songs” é um disco envolvente. Fortemente marcado por um diálogo contínuo e próximo entre a voz e a guitarra, sobressai igualmente neste disco um certo elogio ao pormenor. Falo dos arranjos que suportam o tal diálogo que se estende por todo o disco. Falo do papel dos diversos teclados […]
Rui DinisOlhar “Humanos Abençoados e Outros Contos” de Jorge Ferraz Trio
A música de Jorge Ferraz nunca foi de embate fácil; nunca foi feita para aproximações simplistas ao mainstream. Corra-se Bye-Bye Lolita Girl, Santa Maria Gasolina em Teu Ventre!, God Speed My Aeroplane, God Spirou, Muad’Dib Off Distortion ou Fatimah X, entre outros, e não será difícil perceber que Jorge Ferraz nunca seguiu uma linha de [...]
Rui Dinis“Primeiro” de Cavalheiro, em síntese
Em Julho de 2009, neste mesmo espaço, dizia então sobre o EP de estreia de Cavalheiro que não valia a pena sequer associá-lo a projectos anteriores – Veados com Fome ou Território. Que nesse, o meio era a canção, a palavra, a coisa dita sobre um manto instrumental cru, simples e directo. Pois bem, essa […]
Rui DinisOlhando “Quarto Grão” de Couple Coffee
Surpreendeu; fortemente. E não foi pela qualidade de Luanda Cozetti (voz) e Norton Daiello (baixo) enquanto compositores e músicos, nada disso. Aliás, sobre isso não havia sequer grandes dúvidas. Falo do disco, apenas. Quarto álbum dos Couple Coffee, “Quarto Grão” é ainda assim apenas o primeiro de originais. E isso é que [...]
Rui DinisUm olhar sobre “V” de Tiago Guillul
Mal ou bem, goste-se ou não, a música portuguesa tem conhecido interessantes desenvolvimentos na última década. São coisas novas a surgir, sangue novo, novas formas de fazer música sem nunca esquecer que há uma língua que nos é comum e nos une. Um novo impulso. Crescente a diversificação de propostas, inimaginável até há alguns anos [...]
Rui Dinis“Desoliúde” – Feromona
Longe vão outros tempos. Os primeiros tempos de Feromona. Os tempos em que a cada esquina espreitava ferozmente o fantasma querido de uns Ornatos Violeta. Mais perto dos dias de hoje, vão os tempos em que numa tentativa de levar a vida a direito se exorcizaram aquele e outros fantasmas do passado. Com sucesso. Hoje, […]
Rui Dinis“Galapagos” – Madame Godard
“Galapagos” é coisa de uma delicadeza pop única. Coisa de uma frescura às vezes retro absolutamente deliciosa. Delicada delícia; é isso, para início de conversa parece-me muito bem. Tão bem como a velocidade com que as 11 faixas de “Galapagos” se esgotam. E isso é bom. Muito bom. Depois de uma presença no [...]
Rui Dinis“Contra Mundum” – Pop Dell’Arte
Era uma saudade. Saudade que nem a edição de “Poplastik 1985-2005″ (Different Star) em 2006 curou. Quinze anos passados sobre a edição de “Sex Symbol” (PolyGram, 1995), o último álbum, pôde-se finalmente matar esse bicho. Foi bom mas não deixou de ser um pouco estranho. Se genericamente a qualidade de Pop [...]
Rui Dinis